Tribuna Ribeirão
Cultura

Roqueira Rita Lee completa 70 anos

A cantora e compositora Rita Lee completa 70 anos nes­te domingo, 31 de dezembro, e o Escritório Central de Arreca­dação e Distribuição (Ecad), res­ponsável por fiscalizar e cobrar direitos autorais, preparou um levantamento inédito das mú­sicas mais tocadas da artista em rádios e shows no país e de suas canções mais gravadas.

Com 327 obras musicais e 566 fonogramas cadastrados no banco de dados do Ecad, Rita Lee é responsável por grandes clássicos do rock nacional, como “Luz Del Fuego”, “Agora só falta você”, “Babilônia”, “Ovelha Ne­gra”, “Esse tal de Roque Enrow”, “Doce vampiro”, “Ôrra Meu”, “Papai me empresta o carro”, “Miss Brasil 2000” e “Mania de você”, que aparece em primeiro lugar entre as músicas de sua autoria mais tocadas em shows e em segundo nas rádios.

Nas apresentações ao vivo, o ranking ainda é composto por “Agora só falta você”, “Ando meio desligado” (do álbum ho­mônimo, também chamado “A Divina Comédia”, com Os Mu­tantes), “Dias melhores virão” e “Top top” (também conhecida como “Sabotagem”, do álbum “Mutantes”). Entre as canções mais gravadas, “Mania de você” também encabeça a listagem, seguida por “Mutante”, “Agora só falta você”, “Ando meio desli­gado” e “Desculpe o auê”.

Rita Lee Jones nasceu em São Paulo, em 31 de dezembro de 1947. Compositora, cantora, ins­trumentista, atriz, escritora… Filha do descendente de imigrantes norte-americanos Charles Jones (dentista) e da italiana Romilda Padula (pianista), é considerada a roqueira mais significativa do Bra­sil. Começou a tocar bateria aos 15 anos. Em 1965 formou a ban­da Os Mutantes com os irmãos Sérgio e Arnaldo Baptista.

Em 1967, acompanhou o músico Gilberto Gil no Festival da Record com a música “Domingo no Parque”. Em 1968 apresentou­-se no Festival Internacional É Proibido Proibir. Com Os Mutan­tes, fez parte do movimento tro­picalista, que propagava som de vanguarda aliando o rock às ma­nifestações musicais brasileiras.

Nos anos 70, depois de car­reira curta e produtiva, encerrou a participação com Os Mutantes. Rita Lee seguiu carreira-solo com álbuns antológicos como “Fruto Proibido”, com o Tutti Frutti do guitarrista Luís Sérgio Carlini e do baixista Lee Marucci, considerado um dos melhores da história do rock brasileiro. Com a banda da Vila Pompéia ainda lançou “En­tradas e Bandei­ras” e “Babilônia”.

Em 1975, co­meçou relaciona­mento com o gui­tarrista Roberto de Carvalho, com quem se casou e foi seu parceiro profissional. Ou­tro álbum elogia­do pela crítica e público foi “Rita Lee” (1979). Nos anos 80, preferiu seguir caminho mais ligado ao pop, criando can­ções populares e menos experi­mentais comparadas aos tempos da banda Os Mutantes, com des­taque para “Baila Comigo”, “Lan­ça Perfume”, “Desculpe o Auê”.

Nos anos 90, seu maior suces­so foi “Acústico MTV”. Na déca­da seguinte, o CD “Balacobaco” (2003) superou as expectativas de vendas e teve repercussão positiva junto à crítica. O álbum foi indi­cado ao Grammy Latino na cate­goria de Melhor Disco Pop Con­temporâneo. Em 2012, lançou CD “Reza”, depois de longo tempo sem gravar. Parou de fazer shows e hoje vive no campo.

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