Tribuna Ribeirão
Esportes

Róger Guedes diz que família é gremista e revela recusa à proposta árabe

RODRIGO COCA/AG.CORINTHIANS

A aguardada partida en­tre Corinthians e Grêmio, no domingo, pode ser di­fícil para Róger Guedes. O atacante tem a chance de ajudar o time paulista a der­rubar o rival gaúcho para a Série B do Campeonato Brasileiro. O problema para o jogador é que sua família inteira torce pelo Grêmio, segundo ele mesmo revelou nesta sexta-feira.

“Não vou mentir, não. Não torcia para o Corin­thians, minha família inteira é gremista. Mas tinha cari­nho pelo Corinthians. Eu tinha essa vontade de jogar aqui, meus empresários sa­biam. Neste ano tive outras propostas, mas queria vir ajudar o Corinthians, era um sonho que eu tinha”, declarou o atacante.

A partida deste domingo, na Neo Química Arena, con­ta com elementos importan­tes que devem apimentar o duelo. E não apenas porque o Corinthians busca a classi­ficação direta para a fase de grupos da Copa Libertado­res, e o Grêmio luta para es­capar da queda para a segun­da divisão.

O time paulista vai re­encontrar o técnico Vagner Mancini, que não teve su­cesso no comando da equi­pe neste ano. O treinador “esquentou” ao afirmar que a partida seria uma “guerra”. Róger Guedes, no entan­to, tratou de colocar panos quentes na declaração.

“Vi a entrevista do Man­cini que vai ser uma guerra, mas a euforia fica fora de campo. Tem uma pequena rixa do passado. Mas fica com eles, o que nos importa são os três pontos. Sabemos que o Grêmio briga contra o rebai­xamento, mas só queremos os três pontos para classificar na Libertadores”, declarou.

A “rixa” a que se refere Ró­ger Guedes remete ao ano de 2007, quando o Grêmio aju­dou a definir a queda do Co­rinthians para a Série B. Foi o empurrãozinho dos gaúchos que jogou o Corinthians do “abismo”. O resultado, com­binado com a vitória do Goi­ás sobre o Internacional, na mesma rodada, confirmou a queda corintiana. Houve comemoração dos jogadores gremistas, enquanto os alvi­negros choravam.

Proposta recusada
Na mesma entrevista, o atacante mostrou sincerida­de ao responder sobre o inte­resse de clubes estrangeiros. E confirmou que recebeu proposta do Sharjah, dos Emirados Árabes. O clube propôs 8 milhões de euros (cerca de R$ 51 milhões) ao time paulista.

“Chegou realmente, para mim, uma proposta oficial do Sharjah, dos Emirados. Sentei com meu empresário, Paulo Pitombeira, conversa­mos bastante, mas meu foco está no Corinthians. No do­mingo, vou completar um turno inteiro jogando aqui. Quero títulos no ano que vem, sabemos que teremos uma Libertadores pela fren­te. Focado só nisso, é tentar conquistar títulos e tentar chegar na seleção brasileira”, projetou.

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