Tribuna Ribeirão
Economia

Riqueza PIB sobe 3,7% no semestre

© Valter Campanato/Agência Brasil

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrou alta de 0,90% no segundo trimes­tre de 2023 ante o primeiro trimestre, informou na manhã desta sexta-feira, 1º de setem­bro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o mesmo período do ano passado, apre­sentou alta de 3,40%.

Ainda segundo o institu­to, o PIB – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – do segundo trimes­tre de 2023 totalizou R$ 2,651 trilhões. Cresceu 3,7% no pri­meiro semestre do ano. Alcan­çou o maior patamar da série histórica, iniciada em 1996, e está 7,4% acima do patamar pré-pandemia, do quarto tri­mestre de 2019.

O Produto Interno Bruto da indústria registrou alta de 0,90% no segundo trimestre de 2023 ante o primeiro trimestre. Na comparação com o segun­do trimestre de 2022, o PIB apresentou avanço de 1,50%. O da agropecuária registrou baixa de 0,90% no segundo tri­mestre de 2023 ante o primeiro trimestre, informou o IBGE.

Na comparação com o segundo trimestre de 2022, o PIB apresentou avanço de 17,00%. Já o PIB de serviços registrou alta de 0,60% no segundo trimestre de 2023 ante o trimestre anterior. Na comparação com o segundo trimestre de 2022, o PIB apre­sentou avanço de 2,30%.

O consumo das famílias registrou alta de 0,90% no se­gundo trimestre de 2023 ante o primeiro trimestre, informou o IBGE. Na comparação com o segundo trimestre de 2022, o consumo das famílias apresen­tou avanço de 3,00%. O con­sumo do governo, por sua vez, subiu 0,70% no segundo tri­mestre de 2023 ante o primeiro trimestre. Na comparação com o segundo trimestre de 2022, o consumo do governo teve alta de 2,90%.

A Formação Bruta de Ca­pital Fixo (FBCF) registrou alta de 0,10% no segundo tri­mestre de 2023 ante o primeiro trimestre. Na comparação com o segundo trimestre de 2022, a FBCF apresentou recuo de 2,60%. Segundo o instituto, a taxa de investimento (FBCF/ PIB) do segundo trimestre fi­cou em 17,20%.

As exportações cresceram 2,90% no segundo trimestre de 2023 ante o primeiro tri­mestre. Na comparação com o segundo trimestre de 2022, apresentaram alta de 12,10%. As importações contabiliza­das no PIB, por sua vez, avan­çaram 4,50% de abril a junho ante janeiro a março.

Na comparação com o se­gundo trimestre de 2022, as importações apresentaram alta de 2,10%. A contabilidade das exportações e importações no PIB é diferente da realizada para a elaboração da balan­ça comercial. No PIB, entram bens e serviços, e as variações porcentuais divulgadas dizem respeito ao volume. Já na ba­lança comercial, entram so­mente bens, e o registro é feito em valores, com grande influ­ência dos preços.

Na lista da Austin Rating que inclui dados de 46 países, o PIB do Brasil no segundo trimestre ficou atrás apenas do desempenho do Japão (1,5%), Eslovênia (1,4%), Taiwan (1,4%), Costa Rica (1,3%), Tur­quia (1,3%) e Malásia (1,0%).

O crescimento da ativida­de econômica brasileira supe­rou o de países como China (0,8%), Indonésia (0,8%), Mé­xico (0,8%), Estados Unidos (0,6%) e Coreia do Sul (0,6%), por exemplo. Com a projeção atual, o Brasil voltaria a fazer parte do grupo das dez maio­res economias do mundo já em 2023, ressaltou Alex Agos­tini, economista-chefe da Aus­tin Rating.

Atividades
As atividades financeiras cresceram 1,30% no segundo trimestre de 2023 ante o pri­meiro trimestre, enquanto as atividades imobiliárias avan­çaram 0,50%. As indústrias extrativas cresceram 1,80% no segundo trimestre de 2023 ante o primeiro trimestre, informa­ção e comunicação avançaram 0,70% e produção e distribui­ção de eletricidade, água e es­goto cresceram 0,40%.

O comércio cresceu 0,10%, a indústria de transformação avançou 0,30% e a construção cresceu 0,70%. O setor de trans­porte e armazenagem avançou 0,90%, enquanto as outras ati­vidades de serviços cresceram 1,30%. A administração, defe­sa, saúde e educação públicas e seguridade social cresceram 0,40%, enquanto a agropecuá­ria recuou 0,90%.

Ainda de acordo com o IBGE, as atividades financei­ras cresceram 6,90% no se­gundo trimestre de 2023 ante o segundo trimestre de 2022, enquanto as atividades imo­biliárias avançaram 2,80%. As indústrias extrativas cresceram 8,80% no segundo trimestre de 2023 ante o segundo trimestre de 2022, informação e comu­nicação avançaram 3,80% e produção e distribuição de ele­tricidade, água e esgoto cresce­ram 4,80%.

O comércio cresceu 0,10%, a indústria de transformação recuou 1,70% e a constru­ção cresceu 0,30%. O setor de transporte e armazenagem avançou 3,40%, enquanto as outras atividades de serviços cresceram 2,40%. A adminis­tração, defesa, saúde e edu­cação públicas e seguridade social cresceram 1,60%, en­quanto a agropecuária avan­çou 17,00%.

Poupança
A taxa de investimento para o segundo trimestre deste ano, que foi de 17,2% do Pro­duto Interno Bruto, é a menor para esse período do ano desde 2020, quando registrou o nível de 15%. Por sua vez, a taxa de poupança para o segundo tri­mestre deste ano, de 16,9% do PIB, é a menor para esse perío­do do ano desde 2020, quando atingiu 16,7%.

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