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Ribeirão Preto soma 1.884 ataques de escorpiões

Segundo o balanço mais recente divulgado pela Divisão de Vigilância Epidemiológica do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) – ligada à Secretaria Municipal da Saúde –, Ribeirão Preto já superou em 4,20% o total de ocorrências envolvendo ataques de escorpião no ano passado. Em onze meses já são 1.884, contra 1.808 de 2022 inteiro, 76 a mais..  
 
A média é de cinco por dia, um a cada quatro minutos e 48 segundos. O total do ano passado é 10,31% superior aos 1.639 de 2021. São 169 mais. Em novembro de 2023 ocorreram 209 casos, 26 a menos que os 235 de outubro novo recorde histórico , queda de 11,06%. Em relação ao mesmo período de 2022, quando ocorreram 160 ataques, o aumento é de 30,63%. São 49 a mais.  
 
O total de outubro é o maior volume de 2023 também ocorreram 159 em janeiro, 147 em fevereiro, 151 em março, 111 em abril, 158 em maio, 110 em junho, 207 em julho, 189 em agosto e 208 em setembro. Também representa novo recorde na cidade.  
 
Em 2022, além dos 160 de novembro e 177 de dezembro, a cidade registrou 105 no primeiro mês, 133 no segundo, 172 no terceiro, 161 no quarto, 112 no quinto, 124 no sexto, 170 no sétimo, 170 no oitavo, 137 no nono e 187 no décimo mês.  
 
Em 2022 No ano passado, outubro (187) e dezembro (177) foram os meses com maior número de picadas, seguidos por março (172). O mês mais tranquilo de 2022 foi janeiro, com 105. Desde 1º de janeiro de 2020 e até o dia 31 de outubro foram registrados 6.999. 
 
Junho, julho e dezembro de 2014 e fevereiro e abril de 2018 são os períodos mensais com menos ocorrências: seis em cada. O ano com menor número de ataques foi 2014, com 128, seguido por 2013, com 144. O mais perigoso até agora é 2022. Depois vem 2020, o primeiro ano da pandemia de coronavírus, com 1.668, quando muita gente ficou em casa por causa do lockdown. Em 2019 foram 1.534.  
 
Desde 2012 – Os dados são do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e da Devisa. Desde 2012, Ribeirão Preto já registrou 10.436 ocorrências envolvendo escorpiões, duas por dia. Porém, até 2019, quando foram constatados 1.534 casos, não havia ultrapassado a barreira dos três dígitos. 
 
Mortes Ribeirão Preto já soma duas mortes por ataque de escorpião neste ano. Um menino de seis anos morreu em 19 de agosto, após ter sido picado por um escorpião dentro de seu quarto, na cama, na Vila Carvalho, Zona Norte da cidade.  
 
Um mês antes, em 19 de julho, uma menina de quatro anos morreu após ataque no Jardim Jandaia, na mesma região. Em pouco mais de onze anos, foram constatados, em Ribeirão Preto, seis óbitos em decorrência de picadas de escorpião: um em 2018, outro em 2020, dois em 2021, um no dia 19 de julho e o do garoto de seis anos em 19 de agosto. 
 
Mais comum A espécie de escorpião mais comum nas cidades é a “Tityus serrulatus”, conhecido como “escorpião amarelo”. Trata-se de um tipo urbano, frequentador de esgotos ou redes pluviais, e considerado o mais perigoso da América Latina. Para não correr risco de morte, a pessoa tem de ser atendida em, no máximo, quatro horas.  
 
É preciso tomar soro contra o veneno e analgésico para aliviar a dor. A Divisão de Vigilância Epidemiológica do Departamento de Vigilância em Saúde informa que em todo caso de acidente com animal peçonhento a vítima deve procurar a unidade de saúde mais próxima para avaliação médica. 
 
Caso seja necessário, o posto ou hospital deverá encaminhar o paciente para avaliação da toxicologia e necessidade de aplicação do soro antiescorpiônico, de acordo com a gravidade. O período do verão, de dezembro a março, exige maior cuidado em relação aos acidentes com escorpiões. 
 
O clima úmido e quente é ideal para o aparecimento destes animais, que se abrigam em esgotos e entulhos. Eles habitam o meio urbano e se alimentam principalmente de baratas, portanto, são comuns também em locais próximos a áreas com acúmulo de lixo. Escondem-se em calçados e sobem em camas. 
 

O balanço dos ataques em RP 
Ataques em 2012 – 158 
Ataques em 2013 – 144 
Ataques em 2014 – 128 
Ataques em 2015 – 267 
Ataques em 2016 – 241 
Ataques em 2017 – 150 
Ataques em 2018 – 815 
Ataques em 2019 – 1.534 
Ataques em 2020 – 1.668 
Ataques em 2021 – 1.639 
Ataques em 2022 – 1.808 
Ataque em 2023   1.1884 * 
* Até 30 de novembro 
Total de ataques: 10.436 
Fonte: Sinan Net e Divisão de Vigilância Epidemiológica 
 

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