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Ribeirão Preto – Óbitos por covid passam de 3.270

MARCELLO CASAL JR./AG.BR.

Ribeirão Preto anunciou mais quatro mortes por co­vid-19, segundo o boletim epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde, divulgado nesta sexta-feira, 18 de março. As vítimas são quatro mulheres de 48, 87, 91 e 96 anos portado­ras de doenças renal, cardiovas­cular, neurológica e pulmonar crônicas e diabetes mellitus.

Mais de 3.260 mortes
A cidade chegou à marca de 3.271 vítimas fatais da co­vid-19. Apesar do avanço da vacinação, a propagação da doença voltou a preocupar por causa da variante Ômicron. Onze óbitos ocorreram em dezembro do ano passado. É o menor volume do ano e o mais baixo desde abril de 2020.

Na época, onze pessoas também morreram de co­vid-19, segundo os dados ofi­ciais, mas a pandemia estava no começo. Novembro teve doze óbitos. Janeiro de 2022 tem 97 vítimas fatais, feverei­ro mais 136 e março soma 16 ocorrências, totalizando 249, mas apenas 237 foram conta­bilizadas para este ano, 175 no primeiro mês e 62 no segundo.

O boletim não cita mortes este mês porque considera a data do início dos sinto­mas. A média de janeiro é de um óbito a cada sete ho­ras e 40 minutos, a de feve­reiro é de quatro horas e 56 minutos – considerando 97 mortes em janeiro e 136 no mês passado, quando ape­nas 62 foram oficialmente contabilizadas. A média em março é de uma vítima fatal a cada 25 horas e 30 minutos.

Março do ano passado é o mês com mais mortes na pandemia. São 402, média de 13 por dia. O recorde de 2020 pertence a julho (245). O re­corde de falecimentos anun­ciados em um único boletim pertence a 14 de junho do ano passado, de 36. O recorde em 24 horas é de 3 de junho, de 26 casos fatais.

Óbitos ano a ano
O total de mortes por co­vid-19 no ano passado, de 1.990, já é 90,4% superior ao registrado em 2020 (de mar­ço a dezembro), de 1.045. São 945 a mais. Há 237 oficiais em 2022, totalizando 3.272 por­que a pasta anunciou a exclu­são de um óbito, mas conti­nua a contabilizá-lo, segundo os balanços anuais (237 em 2022, 1.990 em 2021 e 1.045 em 2020). De 26 de março de 2020, data do primeiro caso fatal, a 15 de janeiro do ano passado, data da milésima morte, foram 297 dias.
Para chegar a dois mil foram 122 dias. Atingiu essa marca em 17 de maio de 2021.

Para chegar a três mil foram 193 dias, em 26 de novembro do ano passado. Os meses com menos falecimentos são março de 2020 (dois, a pandemia co­meçou em meados do mês em Ribeirão Preto) e abril do ano passado (onze). A taxa de leta­lidade da pandemia é de 2,2% e em 2021 ficou em 2,7%. Nes­te ano é de 0,7%. Por sexo, as vítimas da covid-19 são 1.804 homens (55,2%) e 1.467 mu­lheres (44,8%).

A vítima mais idosa da pandemia em Ribeirão Preto é um senhor de 104 anos. Ele morreu em 18 de janeiro deste ano. Era portador de doenças cardiovascular, renal e neuroló­gica crônicas. A segunda é a se­nhora de 102 anos que morreu em 4 de março. A mais jovem em toda a pandemia é o bebê de um mês que morreu em 22 de junho do ano passado.

Brasil e São Paulo
O Brasil superou 656 mil mortes por covid-19 e atin­giu 656.798 nesta sexta-feira, 373 a mais que as 656.425 de quinta-feira (16). Tem mais de 29 milhões de casos de coro­navírus desde o início da pan­demia. São 29.573.112, sendo que 45.472 foram confirmados nas últimas 24 horas. Eram 29.527.640 anteontem.

Já o Estado de São Paulo ultrapassou 166 mil mortes e contabilizava 166.550 óbitos nesta sexta-feira, 104 a mais que os 166.446 de quinta-fei­ra. Os contágios pelo Sars­-CoV-2 passaram de cinco milhões e somam 5.169.415, ou 9.565 a mais que os 5.159.850 de anteontem.

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