Ribeirão Preto anunciou mais seis mortes por covid-19, segundo o boletim epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde, divulgado nesta segunda-feira, 7 de março. As vítimas são três homens e três mulheres com idades entre 64 e 102 anos – a senhora centenária não tinha comorbidades. Os outros pacientes eram portadores de doenças cardiovascular e neurológica crônicas, diabetes mellitus, hipertensão arterial e hipotiroidismo.
Mais de 3.250 mortes
A cidade chegou à marca de 3.259 vítimas fatais da covid-19. Apesar do avanço da vacinação, a propagação da doença voltou a preocupar por causa da variante Ômicron. Onze óbitos ocorreram em dezembro do ano passado. É o menor volume do ano e o mais baixo desde abril de 2020.
Na época, onze pessoas também morreram de covid-19, segundo os dados oficiais, mas a pandemia estava no começo. Novembro teve doze óbitos. Janeiro de 2022 tem 96 vítimas fatais, fevereiro mais 133 e março soma oito ocorrências, totalizando 237 mas apenas 225 foram contabilizadas para este ano, 171 no primeiro mês e 54 no segundo – boletim não cita mortes este mês.
A média de janeiro é de um óbito a cada sete horas e 45 minutos, a de fevereiro é de cinco horas e três minutos – considerando 96 mortes em janeiro e 133 no mês passado, quando apenas 54 foram oficialmente contabilizadas. A média em março é de uma vítima fatal a cada 18 horas.
Março do ano passado é o mês com mais mortes na pandemia. São 402, média de 13 por dia. O recorde de 2020 pertence a julho (245). O recorde de falecimentos anunciados em um único boletim pertence a 14 de junho do ano passado, de 36. O recorde em 24 horas é de 3 de junho, de 26 casos fatais.
Óbitos ano a ano
O total de mortes por covid-19 no ano passado, de 1.990, já é 90,4% superior ao registrado em 2020 (de março a dezembro), de 1.045. São 945 a mais. Há 225 oficiais em 2022, totalizando 3.260 porque a pasta anunciou a exclusão de um óbito, mas continua a contabilizá-lo, segundo os balanços anuais (225 em 2022, 1.990 em 2021 e 1.045 em 2020). De 26 de março de 2020, data do primeiro caso fatal, a 15 de janeiro do ano passado, data da milésima morte, foram 297 dias. Para chegar a dois mil foram 122 dias. Atingiu essa marca em 17 de maio de 2021.
Para chegar a três mil foram 193 dias, em 26 de novembro do ano passado. Os meses com menos falecimentos são março de 2020 (dois, a pandemia começou em meados do mês em Ribeirão Preto) e abril do ano passado (onze). A taxa de letalidade da pandemia é de 2,2% e em 2021 ficou em 2,7%. Neste ano é de 0,7%. Por sexo, as vítimas da covid-19 são 1.800 homens (55,2%) e 1.459 mulheres (44,8%).
A vítima mais idosa da pandemia em Ribeirão Preto é um senhor de 104 anos. Ele morreu em 18 de janeiro deste ano. Era portador de doenças cardiovascular, renal e neurológica crônicas. A senhora de 102 anos que morreu na última sexta-feira (4) é a segunda. A mais jovem em toda a pandemia é o bebê de um mês que morreu em 22 de junho do ano passado.
Brasil e São Paulo
O Brasil atingiu 652.341 mortes por covid-19 nesta segunda-feira, 198 a mais que as 652.143 de domingo (6), alta de 0,03%. Tem mais de 29 milhões de casos de coronavírus desde o início da pandemia. São 29.069.469, sendo que 20.456 foram confirmados nas últimas 24 horas, aumento de 0,07% na comparação com os 29.049.013 de anteontem.
Já o Estado de São Paulo ultrapassou 165 mil mortes e contabilizava 165.295 óbitos nesta segunda-feira, sete a mais que os 165.288 de domingo, sinal de estabilidade (menos de 0,01% de aumento). Os contágios pelo Sars-CoV-2 passaram de cinco milhões e somam 5.062.261, ou 1.184 a mais que os 5.061.077 de anteontem, elevação de 0,02% na comparação diária.