A Divisão de Vigilância Epidemiológica (DVE) da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) divulgou nesta sexta-feira, 1º de novembro, por meio do Boletim Epidemiológico, que não houve mais óbitos em decorrência dos vírus da influenza nos últimos meses. A cidade contabiliza doze mortes por gripe neste ano – quatro em junho, cinco em julho e três em agosto.
São quatro óbitos por H1N1, três por H2N2, dois não subtipados e três ainda sem identificação da cepa da “gripe A ou suína”. No ano passado, durante quatro meses seguidos, a Secretaria Municipal da Saúde contabilizou 23 mortes em Ribeirão Preto por causa de H1N1 e H3N2. Desde agosto e até junho deste ano, porém não haviam sido registrados mais óbitos na cidade. Segundo o Boletim Epidemiológico da SMS, os óbitos de 2018 ocorreram em abril (um caso), maio (seis), junho (sete) e julho (nove).
Em 2017 foram constatadas cinco mortes na cidade, mas em 2016 treze moradores faleceram, além de uma em 2015– em 2018 foram onze a mais, quase o dobro, crescimento de 91,6%. Em menos de cinco anos, Ribeirão Preto acumula 54 óbitos por “gripe A ou gripe suína”, além de 302 casos confirmados. Neste ano, até 31 de outubro, a cidade já registrou 60 casos de influenza de 251 investigados – onze de Flu A não subtipado, nove de Flu B, mais 29 de H1N1 e onze de H3N2.
Não foram informados sexo e idade das vítimas e nem quais cepas da “gripe A ou suína” causaram as últimas seis mortes, mas entre as seis primeiras estão duas mulheres, uma de 63 e outra de 75 anos, e um homem de 71 anos – estes últimos por causa de complicações causadas pelo H1N1. A senhora de 63 anos foi a óbito devido à infecção causada pelo vírus da influenza A não subtipado (Flu A). A Secretaria da Saúde de Ribeirão Preto já havia confirmado outras três mortes em decorrência de complicações causadas por H1N1 e H3N2 – “gripe A ou suína”.
Um homem de 37 anos, portador de doença neurológica que não tomou a vacina, morreu em 23 de junho. Um senhor de 90 anos e uma mulher de 48 também faleceram após a infecção viral. O homem de 37 anos morreu em um hospital da cidade depois de mais de 20 dias de internação – deu entrada no setor de isolamento em 1º de junho e foi a óbito no dia 23 após contrair o H1N1.
Na mesma data, uma paciente de 48 anos, portadora de diabetes e vacinada contra a influenza em 2019, morreu vítima do mesmo do vírus. Segundo a secretaria, no dia 9 de agosto um paciente de 90 anos, portador de doença pulmonar crônica e que não foi imunizado, morreu de H3N2. Havia quase um ano que a cidade não registrava óbito causado por algum dos vírus da gripe.
O município fechou o ano passado com 104 ocorrências de Síndrome Respiratória Aguda Grave provocadas por algum tipo de variação do vírus influenza, 63 a mais que os 41 de 2017, alta de 153,6%. Em julho, a secretaria informou que a cobertura vacinal era de 79,90% do público-alvo, formado por 208.858 pessoas – a meta era chegar a 187.972, ou 90% desses moradores. Foram imunizadas 166.949 pessoas dos grupos prioritários. No total, 203.352 doses foram distribuídas – 36.403 para a população em geral.
Mortes por gripe em RP
Em 2015…………………… 01 óbito
Em 2016…………………. 13 óbitos
Em 2017…………………. 05 óbitos
Em 2018…………………. 23 óbitos
Em 2019…………………. 12 óbitos
Total…………………….. 54 óbitos