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Ribeirão Preto está entre as 25 maiores cidades do Brasil no consumo de artigos para casa e decoração

Ribeirão Preto subiu no ranking do varejo de artigos para casa e decoração e está entre as 30 maiores cidades do Brasil quando o assunto é o consumo desses produtos. Mapeamento produzido pelo segundo ano consecutivo pela ABCasa (Associação Brasileira de Artigos para Casa, Decora­ção, Presentes, Utilidades Do­mésticas, Festas e Flores) e pelo instituto IEMI Inteligência de Mercado mostra que, em 2018, a cidade ficou na 21ª colocação no ranking brasileiro, subindo dois lugares, já que, em 2017, ocupou a 23ª posição.

A participação de Ribeirão no mapa geral de consumo é de 0,50%, contra 0,47% em 2017. Entre as classes sociais, se destacam B1 e A, respecti­vamente com 0,77% e 0,59% de participação.

Ribeirão Preto continua sendo a quinta maior cida­de do estado de São Paulo no ranking, ficando atrás apenas da capital paulista, Campinas, Guarulhos e São Bernardo do Campo. O município está à frente de localidades como Osasco (25ª), Santos (29ª) e Jundiaí (39ª), além de diversas capitais de outros estados.

No país, em 2018, as ven­das do varejo tiveram um cres­cimento de 16,3% em relação ao ano anterior – o setor mo­vimentou R$ 62,9 bilhões, con­tra R$ 54 bilhões em 2017.

Uma grande novidade da pesquisa foi a incorporação do setor têxtil (cama, mesa e ba­nho). Dessa forma, foram regis­trados ganhos em praticamente todos os indicadores analisados, a começar pela produção: o novo setor acrescentou R$ 11,4 bilhões ao valor representado pelas áreas abrangidas pela ABCasa. Além disso, as vendas no varejo tiveram um ganho de R$ 18,4 bilhões, totalizando R$ 81,3 bilhões.

No ano passado, a produção de artigos para casa e decoração apresentou um crescimento de 8%, passando de aproximada­mente R$ 24 bilhões para R$ 25,7 bilhões. Tal resultado foi possível graças às 20 mil uni­dades produtoras existentes no país. Contudo, por conta da cri­se econômica, houve uma re­dução de 2,9% no número de unidades produtoras.

De acordo com o levanta­mento, no entanto, existe uma indicação de que o setor vem melhorando seus níveis de pro­dutividade e eficiência, seja pela adoção de melhorias no proces­so produtivo, novas tecnologias e até mesmo um aumento no valor agregado dos produtos relacionados à casa e decoração.

Em relação à cadeia de es­coamento desses produtos até o consumidor final, foi regis­trada uma queda de 1,4% no número de atacadistas do se­tor. Com a inclusão de cama, mesa e banho, o crescimento fica em 0,4%. Quanto ao nú­mero de pontos de venda do varejo total, o setor apresentou uma contração de 2,3%. Com os novos segmentos, os núme­ros crescem 7%.

No geral, a mão de obra em­pregada no varejo manteve-se no patamar dos 2,2 milhões de funcionários. O varejo não es­pecializado teve um acréscimo de 100 mil postos de trabalho, apresentando um crescimento de 6,7% entre 2017 e 2018.

Em relação ao comércio exterior, o setor teve um cres­cimento de 20% das importa­ções, passando de US$ 1 bilhão em 2017 para US$ 1,2 bilhão em 2018. Em relação às expor­tações, também apresentaram crescimento de 8,1%, passan­do de US$ 872 milhões para US$ 943 milhões. Com a en­trada do setor de cama, mesa e banho, houve um acréscimo de US$ 200 milhões em im­portações e US$ 47,1 milhões em exportações.

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