Ribeirão Preto: Emprego formal cai em 2022

O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou nesta terça-feira, 31 de janeiro, os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) de dezembro e o balanço geral de 2022. A economia de Ribeirão Preto fechou o ano passado com superávit de 11.740 novos empregos com carteira assinada, fruto de 133.514 admissões e 121.774 demissões.  
 
A queda chega a 17,3% na comparação com o saldo de 14.203 vagas abertas em 2021, resultado de 119.221 contratações e 105.018 rescisões. São 2.463 postos de trabalho a menos. A geração de empregos despencou em dezembro e fechou o mês com déficit de 2.316 carteiras assinadas. A cidade contratou 7.948 pessoas e dispensou 10.264 no mês. É o pior resultado desde 2015, quando o rombo foi de 2.520 postos (5.655 contratações e 8.175 rescisões). 
 
São 731 demissões a mais que o déficit de 1.585 de dezembro de 2021, quando a economia local admitiu 8.751 trabalhadores e de 10.336. Houve retração de 46,1%no final de 2022. Na comparação com novembro, quando o superávit foi de 900 vagas (10.545 admissões e 9.645 demissões), a queda é ainda mais significativa, de 357,3%. São 3.216 vagas a menos.  
 
No ano passado, além do saldo positivo de 900 vagas em novembro, Ribeirão Preto ainda registrou superávit em janeiro (773), fevereiro (1.581), março (560), abril (2.010, o melhor saldo de 2022), maio (1.901), junho (649), julho (1.370),  agosto (1.414), setembro (1.476) e outubro (1.422). 
 
O saldo de 14.203 empregos formais de 2021 é o melhor resultado anual desde 2010, quando o saldo foi de 14.352 novos postos de trabalho – fruto de 109.136 contratações e 94.784 rescisões. Na comparação com o acumulado de 2020, quando o déficit foi de 2.296 dispensas (90.604 contratações e 92.900 rescisões), a alta em 2021 chega a 718,6%, com 16.499 novas vagas criadas em doze meses.  
 
Ribeirão Preto encerrou 2021 no 20º lugar do ranking nacional das cidades que mais geraram emprego com carteira assinada. Ficou em quinto lugar no Estado de São Paulo, atrás da capital (saldo de 336.836), Barueri (30.577), Osasco (24.075) e Campinas (22.365). Em 2019, a economia local re
gistrou superávit de 3.260 carteiras assinadas (99.483 contratações e 96.223 rescisões). Foi o quarto resultado mais expressivo do estado. Ficou atrás da capital São Paulo (80.831), Barueri (7.546) e Suzano (4.917). 
 
Ranking – A cidade está em sexto lugar do ranking dos municípios que mais geraram emprego em São Paulo entre janeiro e dezembro do ano passado – mesma posição de novembro. É a 19ª do país – igual ao mês anterior. No mês de dezembro, é o 638º município paulista com melhor saldo e o 5.551º do país – era a 13ª do estado e 37ª do país em novembro.  
 
A cidade de São Paulo lidera o ranking estadual e o nacional dos últimos doze meses com saldo de 188.727 empregos formais. Em dezembro, a liderança no país é de Capão da Canoa, no Rio Grande do Sul, com superávit de 754 vagas. No estado, Cesário Lange lidra com saldo de 688 postos de trabalho, , segundo dados divulgados por Ismael Colosi, da Chefia de Trabalho, Emprego e Renda da prefeitura de Ribeirão Preto.