Tribuna Ribeirão
Geral

Ribeirão Preto – Em um dia, Saúde anuncia 17 mortes

FLÁVIO LO SCALZO/REUTERS

Ribeirão Preto confirmou mais 17 mortes por covid-19 nesta terça-feira, 14 de julho, novo recorde de confirmação de óbitos em 24 horas, segun­do o Boletim Epidemiológi­co divulgado pela Secretaria Municipal da Saúde. A cidade já soma 250 vítimas fatais do novo coronavírus.
As 17 mortes ocorreram em um período de 96 horas. As vítimas morreram entre sexta­-feira (10) e segunda-feira, 13 de julho. O município ainda tem mais de 8,1 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 – 8.121. O balanço da pasta traz 16 falecimentos em julho.

Porém, em 14 dias deste mês já ocorreram 82 mortes por covid-19 – quase seis por dia (5,8), um a cada 60 minutos –, mas o Boletim Epidemioló­gico do Departamento de Vi­gilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.

Em junho, segundo dados da secretaria, ocorreram 160 óbitos por causa da doen­ça, aproximadamente cinco por dia, cerca de um a cada quatro horas e quarenta mi­nutos, 98 a mais do que os 62 de maio. Também há dez de abril e dois de março.

A taxa de letalidade su­biu para 3,07% depois de, na segunda-feira, ter ficado em 2,97%, abaixo de 3% pela pri­meira vez desde 23 de junho, quando anunciou 15 óbitos, até então o maior número di­vulgado em apenas 24 horas – recorde quebrado nesta ter­ça-feira.

Porém, o recorde de faleci­mentos em um único pertence a 7 de julho, com onze mortes. A taxa de letalidade está abai­xo dos índices regional (3,2%), estadual (4,7%), ao nacional (3,8%) e ao mundial (4,3%). São oito vítimas do sexo mas­culino e nove do feminino.

Segundo os dados do De­partamento de Vigilância em Saúde, ligado à secretaria municipal, 15 das 17 novas vítimas da covid-19 estavam internadas em hospitais públi­cos, uma em instituição parti­cular de Ribeirão Preto e uma morreu em casa.

Uma pessoa morreu na sexta-feira, dia 10. A vítima é um idoso de 88 anos portador de doença neurológica crôni­ca. No sábado (11), foram mais quatro óbitos. A morte de um homem de 71 anos está sendo investigada pela secretaria, que aguarda exames para saber se ele tinha doença preexistente.

Ainda no sábado, morre­ram um senhor de 73 anos com doença cardiovascular crônica, diabetes mellitus e hipertensão arterial, uma senhora de 77 anos com hipertensão arterial e uma idosa de 90 portadora de doença cardiovascular crô­nica e hipertensão arterial.

No domingo (12), a co­vid-19 causou a morte de mais sete cidadãos morado­res de Ribeirão Preto. Duas das vítimas tinham, menos de 50 anos, um homem de 49 portador de diabetes melli­tus e uma mulher da mesma idade com diabetes mellitus e doença neurológica crônica.

No mesmo dia morreram dois homens de 64 anos – a secretaria investiga se um de­les era portador de alguma comorbidade e o outro tinha doença cardiovascular crôni­ca – e um senhor de 71 anos com doença pulmonar crôni­ca, diabetes mellitus e hiper­tensão arterial.

Ainda no domingo, a co­vid-19 matou uma senhora de 83 anos com doença neuroló­gica crônica e outra idosa de 84 portadora de doença cardio­vascular crônica. Na segunda­-feira (13), a secretaria foi no­tificada de mais cinco mortes, inclusive de uma mulher de 41 anos com hipertensão ar­terial e obesidade.

Os outros quatro óbitos são de uma mulher de 75 anos com doença psiquiatrica crô­nica, de uma senhora de 85 com doença renal crônica, diabetes mellitus, hipertensão arterial e doença de chagas, de um senhor de 89 com doença neurológica crônica e de uma idosa de 93 com doença car­diovascular crônica.

Por sexo, são 141 ho­mens (56,4%) e 109 mulheres (43,6%). A vítima mais jovem é uma mulher de 23 anos que morreu em 28 de junho e a mais idosa, a senhora de 101 anos que faleceu no 20 do mesmo mês. Duzentas e trinta e cinco tinham alguma comor­bidade (94%).

Um senhor de 76 anos não tinha doença preexisten­te (0,4%), um homem de 41 anos também não tinha co­morbidades (0,4%) e treze casos estão sob investigação (5,2%). Quarenta e uma pes­soas tinham menos de 60 anos (16,4%) e 209 eram se­xagenárias, septuagenárias, octogenárias, nonagenárias ou centenárias (83,6%).

Por idade, os óbitos estão distribuídos entre 20 a 29 anos (três mortes, 1,2%), de 30 e 39 anos (cinco, 2%), de 40 a 49 anos (14 óbitos, 5,6%), entre 50 e 59 anos (20, ou 8%), entre 60 e 69 anos (48, ou 19,2%), de 70 a 79 anos (74, ou 29,6%), de 80 a 89 anos (61, ou 24,4%) e de 90 anos ou mais (25, ou 10%).

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