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Saúde

Ribeirão Preto – Covid causa mais duas mortes

© REUTERS/Dado Ruvic /Direitos reservados

Ribeirão Preto anunciou mais duas mortes por co­vid-19, segundo o boletim epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde, divul­gado nesta segunda-feira, 28 de março. As vítimas são dois homens. Um senhor de 51 anos não tinha comor­bidades e faleceu em 16 de junho do ano passado. Já um idoso de 76 anos faleceu no último dia 22. Era portador de doenças cardiovascular e neurológica crônicas.

Mais de 3.280 mortes
A cidade chegou à marca de 3.283 vítimas fatais da co­vid-19. Apesar do avanço da vacinação, a propagação da doença voltou a preocupar no começo do ano por causa da variante Ômicron. Onze óbi­tos ocorreram em dezembro do ano passado. É o menor volume do ano e o mais baixo desde abril de 2020.

Na época, onze pessoas também morreram de co­vid-19, segundo os dados ofi­ciais, mas a pandemia estava no começo. Novembro teve doze óbitos. Janeiro de 2022 tem 98 vítimas fatais, feverei­ro mais 136 e março soma 26 ocorrências, totalizando 260 neste ano, mas apenas 248 fo­ram contabilizadas para este ano, 178 no primeiro mês, 65 no segundo e cinco em março.

A pasta considera a data do início dos sintomas. A mé­dia de janeiro é de um óbito a cada sete horas e 36 minutos, a de fevereiro é de quatro horas e 56 minutos – considerando 98 mortes em janeiro e 136 no mês passado, quando apenas 65 foram oficialmente conta­bilizadas. A média em março é de uma vítima fatal a cada 24 horas e 55 minutos.

Março do ano passado é o mês com mais mortes na pan­demia. São 402, média de 13 por dia. O recorde de 2020 pertence a julho (245). O recorde de fale­cimentos anunciados em um único boletim pertence a 14 de junho do ano passado, de 36. O recorde em 24 horas é de 3 de junho, de 26 casos fatais.

Óbitos ano a ano
O total de mortes por co­vid-19 no ano passado, de 1.991, já é 90,5% superior ao registrado em 2020 (de mar­ço a dezembro), de 1.045. São 946 a mais. Há 248 oficiais em 2022, totalizando 3.284 porque a pasta anunciou a exclusão de um óbito, mas continua a con­tabilizá-lo, segundo os balan­ços anuais (248 em 2022, 1.991 em 2021 e 1.045 em 2020). De 26 de março de 2020, data do primeiro caso fatal, a 15 de ja­neiro do ano passado, data da milésima morte, foram 297 dias.
Para chegar a dois mil foram 122 dias. Atingiu essa marca em 17 de maio de 2021.

Para chegar a três mil foram 193 dias, em, 26 de novembro do ano passado. Os meses com menos falecimentos são março de 2020 (dois, a pandemia co­meçou em meados do mês em Ribeirão Preto) e abril do ano passado (onze). A taxa de leta­lidade da pandemia é de 2,2% e em 2021 ficou em 2,7%. Nes­te ano é de 0,7%. Por sexo, as vítimas da covid-19 são 1.813 homens (55,2%) e 1.470 mu­lheres (44,8%).

A vítima mais idosa da pandemia em Ribeirão Preto é um senhor de 104 anos. Ele morreu em 18 de janeiro deste ano. Era portador de doenças cardiovascular, renal e neuroló­gica crônicas. A senhora de 102 anos que morreu em 4 de março é a segunda. A mais jovem em toda a pandemia é o bebê de um mês que morreu em 22 de junho do ano passado.

Brasil e São Paulo
O Brasil superou 658 mil mortes por covid-19 e atingiu 658.956 nesta segunda-fei­ra, 77 a mais que as 658.879 de domingo. Tem mais de 29 milhões de casos de corona­vírus desde o início da pan­demia. São 29.852.341, sendo que 9.923 foram confirmados nas últimas 24 horas. Eram 29.842.418 anteontem.

Já o Estado de São Paulo ul­trapassou 167 mil mortes. Con­tabilizava 167.124 óbitos nesta segunda-feira, 14 a mais que os 167.110 de domingo. Os con­tágios pelo Sars-CoV-2 passa­ram de cinco milhões e somam 5.234.022, ou 1.648 a mais que os 5.232.374 de anteontem.

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