O Ministério do Trabalho e Previdência divulgou nesta segunda-feira, 31 de janeiro, os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). A economia de Ribeirão Preto fechou o ano passado com saldo de 14.240 novas de emprego com carteira assinada, com 118.389 admissões e 104.149 demissões.
É o melhor resultado anual desde 2010, quando o saldo foi de 14.352 novos postos de trabalho formais – fruto de 109.136 contratações e 94.784 rescisões. Em dezembro, porém, a cidade registrou déficit de 1.428 vagas, quebrando a série de 17 superávits seguidos desde julho.
O resultado do último mês de 2021, de 8.603 contratações e 10.031 rescisões, é inferior ao de 2.285 novas carteiras assinadas de novembro (11.313 admissões e 9.028 demissões), o melhor do ano passado, queda de 162,5%. Em um mês, 3.713 trabalhadores perderam o emprego em Ribeirão Preto.
Também está abaixo do superávit de 155 postos de trabalho de dezembro de 2020, quando registrou 8.158 admissões e 8.003 demissões, culminando na dispensa de 1.583 pessoas, baixa de 1.021%. Na comparação com o acumulado de 2020, quando o déficit foi de 2.283 dispensas (90.629 contratações e 92.912 rescisões), a alta em 2021 chega a 723,7%, com 16.523 novas vagas.
Ribeirão Preto encerra 2021 no 20º lugar do ranking nacional das cidades que mais geraram emprego com carteira assinada. Também é quinta entre os municípios que mais empregaram do Estado de São Paulo, atrás da capital (saldo de 336.836), Barueri (30.577), Osasco (24.075) e Campinas (22.365).
A capital da região metropolitana também conseguiu reverter o saldo negativo da pandemia. Entre abril de 2020 e dezembro de 2021, período das restrições impostas pela quarentena, a cidade contratou 181.475 pessoas e demitiu 169.268, superávit de 12.207. Os dados do Caged são atualizados todo mês, por isso há divergências em relação às informações mensais divulgadas anteriormente.
O Ministério do Trabalho alterou o sistema de divulgação de dados e faz ajustes mensais. Os números mudam todo mês. Em 2021, Ribeirão Preto registrou superávit em janeiro (1.106), fevereiro (1.481), março (32), abril (509), maio (1.599), junho (1.277), julho (1.836), agosto (1.970), setembro (2.282), outubro (1.291) e novembro (2.285), além do déficit de 1.428 em dezembro.
Em 2020, Ribeirão Preto registrou superávit em janeiro (444), fevereiro (1.206), julho (180), agosto (716), setembro (1.355), outubro (1.917), novembro (2.743, o melhor resultado da pandemia e dos últimos anos) e dezembro (155). Os déficits ocorreram em março (-1.900 vagas), abril (-5.669, o maior rombo da história para o mês), maio (-2.891) e junho (-539).
Segundo dados atualizados do Caged, Ribeirão Preto fechou o ano de 2020 com déficit de 2.283 vagas de emprego formal, resultado de 90.629 admissões e 92.912 demissões. Em comparação com 2019, quando a economia local registrou superávit de 3.260 carteiras assinadas (99.483 contratações e 96.223 rescisões), a queda chega a 170% e menos 5.543 postos. O superávit de 2019 foi o quarto resultado mais expressivo do estado. Ficou atrás da capital (80.831), Barueri (7.546) e Suzano (4.917).