Tribuna Ribeirão
Política

Reunião na Câmara termina sem acordo

Não foi nesta sexta-feira, 24 de novembro, que a prefeitura e Ribeirão Preto, Câmara e Verea­dores e o Sindicato dos Servidores Municipais (SSM/RP) chegaram a um consenso sobre a reposição do prêmio-incentivo do funcionalis­mo da administração, extinto pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ/SP) com base em ação direta de inconstitucionalidade (Adin) impetrada pela Procuradoria-Ge­ral de Justiça (PGJ).

A reunião realizada na tarde de ontem não resolveu o impasse. O sindicato insiste na retirada de artigos do projeto de lei que pre­vê alterações no Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), pro­posta do governo Duarte Noguei­ra Júnior (PSDB) para garantir a gratificação aos servidores. Para a entidade representativa da cate­goria, a mudança é prejudicial ao funcionalismo público.

Representantes da prefeitura de Ribeirão Preto, porém, de­fenderam o projeto de acordo com o texto original, cuja tra­mitação na Câmara está sus­pensa por causa de liminar ob­tida pelo SSM/RP e que proíbe a apreciação da proposta em ple­nário por parte dos vereadores.

Na manhã de segunda-feira, dia 27, haverá uma reunião entre membros dos departamentos ju­rídicos do Executivo, da Câmara e do sindicato. À tarde, haverá novo encontro com a presença de pessoas do alto escalão das três partes em busca de uma solução definitiva. A prefeitura corre con­tra o tempo para garantir o salário integral de novembro, que será depositado em 6 de dezembro. A categoria ameaça deflagrar greve geral e por tempo indeterminado caso sofra cortes no vencimento.

A Câmara já resolveu o pro­blema, pelo menos até alguém entrar com uma ação questio­nando a criação do “auxílio­-refeição” para 233 funcionários – 98 efeitos e mais 135 comis­sionados dos gabinetes dos 27 vereadores. O problema é que os servidores da Casa de Leis já recebem vale-alimentação de R$ 862 e tem salário médio superior a R$ 7 mil. Além de encontrar um “jeitinho” de não deixar a ca­tegoria “desamparada”, o Legisla­tivo ainda vai pagar mais do que o valor da gratificação extinta.

Os parlamentares aprova­ram projeto com reajuste de 28,83%, elevando o benefício de R$ 597,65 para R$ 770, aporte de R$ 172,35 por mês – R$ cada funcionário da Câmara recebe, agora, R$ 35 por dia útil. O pa­gamento foi estendido ao pesso­al dos gabinetes, que não tinha direito ao “prêmio”. Tudo com o dinheiro do contribuinte.

Participaram da reunião des­ta sexta-feira o secretário Ângelo Pessini Júnior (Administração), Antonio Daas Aboud (da Casa Civil), representante da Secretaria Municipal dos Negócios Jurídicos, diretores do sindicato e os verea­dores Renato Zucoloto (PP), Isaac Antunes (PR), Marcio Antônio Di Bonifácio, o “Boni” (Rede Susten­tabilidade), Alessandro Maraca (PMDB), Rodrigo Simões (PDT, presidente da Câmara), Otoniel Lima (PRB), Jean Corauci (PDT), Marinho Sampaio (PMDB), Adauto Marmita (PR) e Nelson das Placas (PDT).

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