Nesta segunda-feira, 15 de junho, primeiro dia de restrições às atividades comerciais e de serviços em Ribeirão Preto, o movimento no calçadão foi menor que o da semana passada, quando a população chegou a fazer fila em lojas para comprar os presentes do Dia dos Namorados e Dia das Mães – a data foi comemorada duas vezes na cidade, uma em 10 de maio e outra no domingo.
A prefeitura de Ribeirão Preto continua fiscalizando o funcionamento das atividades comercias e orientando a população a respeitar as regras de isolamento social e protocolos sanitários para conter o avanço da covid-19, como o uso de máscaras faciais e álcool em gel. Em balanço divulgado nesta segunda-feira (15), a Guarda Civil Metropolitana registrou o recebimento de 25 ligações pelo telefone 153 para orientações sobre as regras de funcionamento comercial, mas nenhuma denúncia para vistoria.
Já as equipes da Fiscalização Geral receberam 23 denúncias de descumprimento das regras, sendo todas vistoriadas e notificadas pelos fiscais. Segundo o Sistema de Monitoramento Inteligente (Simi-SP) do governo de São Paulo, que acompanha 104 municípios com mais de 70 mil habitantes, taxa de isolamento social em Ribeirão Preto foi de 44% na sexta-feira (12), 47% no sábado (13) e 51% no domingo (14). O ideal, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é de 70%, e o aceitável de 50%.
O aumento do número de mortes por covid-19, o avanço dos casos do novo coronavírus e a alta taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) levaram o governo do Estado a restringir as atividades comerciais e de prestação de serviços em Ribeirão Preto e nas demais 25 cidades da área de atuação do 13º Departamento Regional de Saúde (DRS XIII).
Ribeirão Preto saiu da zona “laranja” para a “vermelha”, com mais restrições. O atendimento presencial será proibido nas lojas do comércio em geral (de rua) e nos quatro shopping centers da cidade – serão permitidos os serviços de “delivery” e “drive thru”. Concessionárias de veículos, imobiliárias e escritórios de arquitetura, engenharia, advocacia e contabilidade, entre outros, também não poderão mais atender até o fim da quarentena, no dia 28.
Apenas os serviços essenciais poderão atender presencialmente. Entre eles estão os supermercados, padarias, açougues, bares, lanchonetes e restaurantes (desde que não haja consumo no local), farmácias, drogarias, bancos (seguindo as regras de distanciamento e higienização), postos de combustíveis, serviços de limpeza, segurança, transporte (ônibus, táxis e aplicativos) e abastecimento.