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Respeito à vida com visão de Estado

Quatrocentas vidas salvas. Graças a uma efetiva ação de política pública do Governo de São Paulo, via Programa Respeito à Vida, pais e mães deAntônios, Marias, Josés, Isa­béis, Joaquins, Joanas, Franciscos, entre outras potenciais vítimas, não choraram a perda dos seus filhos no trânsito.

A boa nova é resultado da redução do número de mor­tes no trânsito da ordem de 7,5% nos últimos três anos. Segundo dados do Infosiga, base de dados do programa, a queda foi de 5,2 mil em 2018 para 4,8 mil em 2021, corres­pondendo a uma redução de 8% de acidentes no período.

Para avançar ainda mais nesta frente de reduzir óbitos no trânsito – talvez a missão mais nobre do Detran.SP -, serão destinados R$ 500 milhões do programa Respeito à Vida em todo o estado em 2022. É o maior investimento da história. Os montantes serão distribuídos conforme a população e as ocorrências no trânsito registradas nos 645 municípios.

Desde 2015, o Programa Respeito à Vida disponibili­zou R$ 190 milhões para intervenções urbanas, com 4,2 mil obras viárias concluídas em 304 municípios da ação e 10 mil em andamento. Em sete anos, são quase R$ 700 milhões alocados para a redução de óbitos.

O resultado do investimento está em linha ao que recomenda a ONU. Em 10 anos, o Estado de São Paulo registrou uma queda de 32% nos óbitos em acidentes de trânsito, mesmo com o crescimento de 50% de sua frota de veículos. Desse número, 55% referem-se às ocorrências nos municípios e 45% nas rodovias. Já a queda nas fatali­dades a nível nacional foi de 22%.

Em São Paulo respeitar a vida é investir em obras. Tanto assim que o governador Rodrigo Garcia determinou o investimento também, via DER, de mais de R$ 8 bilhões em melhorias de 8 mil quilômetros em 791 rodovias em todo o Estado. Com estrada asfaltada e novas estradas vicinais, é mais segurança na mobilidade urbana, menos acidentes e menos óbitos.

De acordo com o mapeamento de ocorrências de trân­sito no local, a nova etapa do programa realizará melhorias viárias como recapeamento asfáltico, sinalização, ram­pas de acessibilidade, faixas de pedestres, lombofaixas e lombadas, iluminação de faixas de pedestres, ciclofaixas e ciclovias e instalação de conjuntos semafóricos.

Da mesma forma que imposto deve ser revertido em benefícios para a população em obras e serviços, dinheiro arrecadado com multas precisa servir de combustível para a realização de campanhas educativas para a formação de motoristas cidadãos e intervenções de segurança viária.

Em um cenário em que o trânsito ainda não prima pela civilidade nas vias públicas, salvar vidas passou a ser uma questão de Estado. Com o olhar, acima de tudo, na integri­dade física dos munícipes e não no balancete do Governo. Até porque em gestão pública a prioridade número um é investir no bem comum. Nada é mais importante.

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