Tribuna Ribeirão
Geral

Reparo interdita acesso à rua Capitão Salomão

O Departamento de Água e Esgotos de Ribeirão Preto (Daerp), em conjunto com a Secretaria Municipal de In­fraestrutura, fez um reparo na manhã desta terça-feira, 16 de outubro, numa galeria de águas pluviais e em um vazamento de água na rua Capitão Salomão, esquina com a rua Silveira Martins, nos Campos Elíseos, na Zona Norte da cidade.

O trecho teve que ser inter­ditado e a previsão é que seja liberado nesta quinta-feira, dia 18. A Capitão Salomão é uma das principais vias de ligação da Zona Norte com a região central da cidade e a Zona Les­te. Segundo os técnicos que estiveram no local, o problema ocorreu por conta de uma tu­bulação de fios de uma empre­sa telefônica. Ao passar os ca­bos pelo local a empresa teria furado a tubulação da galeria.

Com as chuvas, ocorreu uma erosão no local que pro­vocou o afundamento do pa­vimento. Quando a galeria de água cedeu acabou provocan­do um vazamento em uma rede de 300 milímetros do Daerp, que passa pelo local. Em trabalho conjunto entre a autarquia e a Secretaria de Infraestrutura, foi feito o re­paro do vazamento de água e a recuperação do trecho da galeria pluvial que cedeu. O local já foi aterrado e a repo­sição asfáltica deverá ser feita até esta amanhã.

Desde o início deste ano, o Daerp já fez 15 notificações a empresas prestadoras de servi­ços que provocaram vazamentos em redes de abastecimento na cidade. Estão sendo cobra­dos R$ 14,2 mil em valores gas­tos reparos. Segundo o enge­nheiro Cleber Augusto Dias Barreto, é importante que as companhias de prestação de serviços e construtoras pro­curem o departamento antes de executarem qualquer tipo de serviço na rua, para veri­ficarem os locais das redes de água e esgoto.

“As empresas devem pro­curar o Daerp onde receberão orientação sobre o cadastro de nossas redes e como devem pro­ceder para evitar acidentes que causam problemas de interrup­ção no abastecimento à popu­lação”, diz. Das 15 notificações registradas este ano, já foram feitos os cálculos de oito ocor­rências. Com a mão de obra, peças e equipamentos gastos, as empresas terão de ressarcir R$ 14,2 mil por estes serviços. A despesa com as outras sete ocorrências ainda não foi calcu­lada, mas a autarquia vai pedir o ressarcimento. Foram autuadas companhias das áreas de telefo­nia, energia e construtoras.

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