A Câmara de Ribeirão Preto terá nove novos vereadores na 19ª legislatura, que começa em 1º de janeiro de 2025 e termina em 31 de dezembro de 2028. O índice de renovação foi de 40,91% este ano, bem acima da tradicional média de 30% dos últimos pleitos municipais. Porém, três atuais parlamentares desistiram de tentar a reeleição e seis foram derrotados nas urnas.
O recorde ainda pertence a 2016, quando apenas nove dos 22 vereadores da 16ª legislatura conseguiram a reeleição (40,91%), em meio ao escândalo da Operação Sevandija. Treze foram reprovados, 48,15%. Naquele pleito a cidade elegeu 27 parlamentares para a 17ª legislatura, a única com tantas cadeiras. A partir de 2021, o Legislativo voltou a ter 22 cadeiras.
Alessandro Maraca (MDB) é o candidato a vice-prefeito de Ricardo Silva (PSD). Bertinho Scandiuzzi (PSD) também decidiu não disputar as eleições e apoiou filho, Rafael Scandiuzzi (PSD), que conseguiu se eleger. Elizeu Rocha (PP) pretende se dedicar a família e dar uma pausa no compromi0sso público.
A cidade teve 390 candidatos a vereador. O PSD é o partido com a maior bancada na Câmara de Ribeirão Preto. O PSB, que tinha três cadeiras, agora não tem nenhuma. O MDB e o PP ficaram com três vereadores. PT, PL, União Brasil, Republicanos e PSDB têm dois parlamentares cada e o Novo, Podemos e PDT ficaram com uma cadeira cada.
Na próxima legislatura o cenário será diferente: o MDB foi o partido que mais garantiu cadeiras no Legislativo, com cinco. O PL aparece em segundo com quatro representantes. PT e PSD terão três cada. Progressistas e União Brasil garantiram duas. Partido Novo, PSDB e Republicanos, terão uma cada.
O jornalista e ex-apresentador da EPTV, afilhada da Rede Globo, Danilo Scochi (MDB), foi o candidato à vereança mais votado em Ribeirão Preto. O emedebista obteve 12.296 votos (4,45%). O vereador Isaac Antunes (PL) foi o segundo, com 9.896 votos (3,58%), e a parlamentar Duda Hidalgo (PT), a terceira, com 8.651 votos (3.13%).
Completam a lista Igor Oliveira (MDB – 7.508 votos, reeleito), Paulo Modas (PSD – 5.051, reeleito), Brando Veiga (Republicanos – 4.720 votos, reeleito), André Rodini (Novo – 4.207. reeleito), Jean Coraucci (PSD – 4.080 votos, reeleito) e Lincoln Fernandes (PL – 3.856. reeleito).,
Também estão eleitos Mauricio Gasparini (União Brasil – 3.380, reeleito), Franco Ferro (PP – 3.369 votos, reeleito), Matheus Moreno (MDB) – 3.148 votos, reeleito), Mauricio Vila Abranches (PSDB – 2.851, reeleito) e Judeti Zilli (Coletivo popular do PT – 2.756 votos, reeleita).
Além de Danilo Scochi, os demais novatos são Roger Ronan da Silva (Bigodini, MDB – 5.077 votos), Delegado Martinez (MDB – 5.002 votos), Diácono Ramos (União Brasil – 4.010), Rangel Scandiuzzi (PSD – 3.546), Perla Müller (PT – 3.266 votos) e Antônio Baptista Lopes Junior (Junin Dêdê – PL – 3.248 votos).
O vice-prefeito der Duarte Nogueira (P`SDB), Daniel Gobbi (PP – 3.026 votos), foi eleito, assim como Daniel Vieira Rodrigues (Daniel do Busão – PL – 2.636). Não voltarão ao Legislativo os vereadores Luis França (PSD), Gláucia Berenice (Republicanos), Marcos Papa (Podemos), Ramon Faustino (PDT), Renato Zucoloto (PP) e Sergio Zerbinato (PSDB).
Dos nove vereadores condenados na Operação Sevandija pelo juiz Lúcio Alberto Enéas da Silva Ferreira, da 4ª Vara Criminal de Ribeirão Preto, cinco foram candidatos e tentaram uma vaga na Câmara neste ano, mas nenhum deles conseguiu se eleger.
Capela Novas (PMB – 506), Walter Gomes (PMB – 1.068), Cícero Gomes (MDB – 1.421 votos), José Carlos de Oliveira, o Bebé (PSD – 815) e Evaldo Mendonça (Agir – 469) não conseguiram o número de votos necessários para garantir vaga na Câmara. Ele sempre negaram envolvimento com corrupção.