A taxa de transmissão (Rt) do coronavírus na região de Ribeirão Preto começou o ano em alta e esteve perto de ultrapassar a marca de 2. Em setembro de 2021, despencou para 0,56 e oscilou entre 0,60 e 0,90 até dezembro. Permaneceu em 1,82 durante quatro dias – da última quinta-feira (10) até domingo, 13 de fevereiro.
Na segunda (14) despencou para 1,59 e nesta terça-feira (15) era de 1,45, ainda considerada elevada. Significa que, nas 26 cidades do 13º Departamento Regional de Saúde (DRS-XIII), 100 pessoas podem transmitir a doença para outras 145. No dia 23 de janeiro chegou a 1,92, a maior de toda a pandemia. Passou do quinto para o quarto lugar no ranking paulista no final de semana e agora é a terceira mais alta.
A liderança é de Registro (1,80). O DRS-VIII, de Franca, é o 19º (1,04), e o DRS-V, de Barretos, é o 18º (1,09). O limite considerado aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 1,00. Ribeirão Preto já tem transmissão comunitária da variante Ômicron, responsável por 90% dos novos casos em 2022, e do vírus H3N2, da influenza.
Casos e mortes avançam na cidade
Segundo o último boletim epidemiológico, até domingo, 13 de fevereiro, Ribeirão Preto somava 3.183 mortes por covid-19 e 142.029 casos de coronavírus confirmados desde o início da pandemia, 1.753 anunciados em apenas três dias, cerca de um diagnóstico positivo a cada dois minutos e 28 segundos. Eram 140.276 até dia 10 de fevereiro, alta de 1,2%.
Em janeiro, a cidade somou 21.636 casos de covid-19, novo recorde mensal da pandemia, média de 698 a cada 24 horas, 19.960 a mais que os 1.676 de dezembro, avanço de aproximadamente 1.190%. Em 13 dias de fevereiro já são 5.223, cerca de 402 por dia, um a cada três minutos e 34 segundos, totalizando 26.859 este ano.
Em 2021, Ribeirão Preto teve 73.193 casos confirmados, alta de 74,4% em relação aos 41.977 de 2020. São 31.216 a mais. A quantidade total de pessoas infectadas equivale a 19,7% da população da cidade, de 720.116 habitantes, segundo balanço do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Quase 640 mil mortes no Brasil
O Brasil ultrapassou 639 mil mortes por covid-19 e somava 639.689 nesta terça-feira, 854 a mais que as 638.835 de segunda-feira, alta de 0,1%. Tem mais de 27 milhões de casos de coronavírus desde o início da pandemia. São 27.659.052, sendo que 120.549 foram confirmados nas últimas 24 horas, aumento de 0,4% na comparação com os 27.538.503 de anteontem.
Já o Estado de São Paulo ultrapassou 161 mil mortes e contabilizava 161.768 óbitos nesta terça-feira, 251 a mais que os 161.517 de segunda-feira, aumento de 0,2%. Os contágios pelo Sars-CoV-2 passam de 4,8 milhões e somam 4.864.493, ou 15.677 a mais que os 4.848.816 de anteontem, elevação de 0,3% na comparação diária.
Leitos
A ocupação de leitos de terapia intensiva, em Ribeirão Preto, estava em 80,9% às 16 horas desta terça-feira. Segundo a plataforma leitoscovid.org, havia 55 pacientes internados nas 68 vagas disponibilizadas por nove de doze hospitais da cidade. Na enfermaria, a taxa era de 81% no mesmo horário, com 101 dos 125 leitos ocupados.