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Reforma de Etec começa este ano

A reforma e restauração do prédio da Escola Técnica Esta­dual José Martimiano da Silva, o popular Colégio Industrial, na rua Tamandaré nº 520, no bairro Campos Elíseos, Zona Norte de Ribeirão Preto, terá início ainda neste ano. O valor estimado é de R$ 52.610.067,20. A informação foi passada ao prefeito Duarte Nogueira (PSDB) pela superin­tendente do Centro Paula Souza, professora Laura Laganá, duran­te reunião com o secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação, Vahan Agopyan.

O encontro ocorreu na sex­ta-feira, 14 de julho, em São Paulo, e contou com a parti­cipação do secretário da Casa Civil, Alessandro Hirata, e do presidente do Supera Parque de Inovação e Tecnologia, San­dro Scarpelini. A licitação está na fase final de avaliação dos documentos da empresa que foi a primeira colocada.

Duarte Nogueira sugeriu que a ordem de serviço para o início das obras seja assinada pelo go­vernador Tarcísio de Freitas (Re­publicanos), em agosto, quando a prefeitura entregar as chaves do Ambulatório Médico de Es­pecialidades (AME) “Professor Doutor Gutemberg de Melo Ro­cha”, na Vila Virgínia.

“O governador estará em Ribeirão Preto para receber o prédio do AME Ribeirão e poderá anunciar mais uma conquista para cidade e região. Também entregamos em mãos o pedido para construção de uma segunda Etec em Ribeirão Preto, que deverá ser avaliado”, diz Duarte Nogueira.

Blocos
A obra na Etec José Marti­miano da Silva prevê a constru­ção de três novos blocos no atual prédio: um pedagógico, conten­do área de 6.086,65 metros qua­drados; um de laboratórios, com área de 1.480,05 m²; e o terceiro bloco, esportivo, com espaço de 1.090,01 metros quadrados. O investimento, segundo Noguei­ra, será de R$ 52.610.067,20. Inaugurada como Escola Profis­sional de Artes e Ofícios, a Etec é reconhecida em toda a região como Industrial desde sua cria­ção, em 1927.

Mantém seus cursos tradi­cionais, atendendo o setor pro­dutivo e de serviços. Sua missão está consolidada em ações de trabalho conjunto, do poten­cial formador e em formação, na construção do processo de aprendizagem, refletindo-a em benefício da comunidade na prestação de serviços, viabili­zando a prática e o exercício da profissão do técnico.

História
A construção começou em 1922, parte das comemorações do primeiro centenário da Inde­pendência do Brasil. O terreno foi doado pela prefeitura, que na época tinha como representante João Rodrigues Guião. A escri­tura de doação do terreno foi passada no 1º Tabelião em Ri­beirão Preto, no dia 24 de março de 1926, e media 80 metros de frente por 150 metros de fundo.

Os primeiros cursos da ins­tituição foram de mecânica, marcenaria, fundição, eletrici­dade, desenho e costura. Com a Revolução Constitucionalista de 1932, a escola cooperou com a fabricação de artigos como quépis, blusas, calças, ataduras e alimentação para voluntários, além de material bélico com fundição e preparo de granada.

A marcenaria confecciona­va cabos de madeira para fuzil e outros equipamentos béli­cos. Em 1946, em homenagem ao seu idealizador, a Escola Industrial de Ribeirão Preto passou a ser chamada de José Martimiano da Silva. Segundo o site oficial, atualmente possui um corpo docente com cerca de 150 professores e três mil alunos distribuídos em diver­sos cursos profissionalizantes, todos com registros em seus respectivos conselhos.

Paula Souza
Em 1994, a escola, então pertencente à Secretaria Esta­dual da Educação, passou a ser mantida pelo Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza. Criado pelo governador Roberto Costa de Abreu Sodré, o CPS iniciou suas atividades em 1970. Na época, a instituição dedicava-se exclusivamente ao ensino superior quando, no iní­cio da década de 1980 ampliou sua atuação, incorporando doze unidades de ensino técnico de nível médio, as chamadas Esco­las Técnicas Estaduais.

Em 1994 foram incluídas outras 82 unidades, entre elas a José Martimiano da Silva. Os telefones da Etec José Marti­miano da Silva são (16) 99420- 9669 e (16) 99198-6703. A escola oferece cursos técnicos em diversas áreas e a oportu­nidade de o estudante estudar cozinha, nutrição e dietética, mecatrônica e secretariado nos períodos da manhã e tarde.

Na extensão, na Escola Esta­dual Amélia dos Santos Musa, na rua Espírito Santo nº 887, no Ipiranga, Zona Norte, as vagas são para administração, desen­volvimento de sistemas e servi­ços jurídicos. Na EE Winston Churchill, na rua Antônio Mala­quias Pedroso nº 1.430, no Cen­tro de Sertãozinho, o candidato pode optar por administração, marketing e recursos humanos.

Fiocruz
Para garantir a instalação de uma nova unidade da Funda­ção Oswaldo Cruz (Fiocruz) em Ribeirão Preto, o prefeito vol­tou a reforçar o pedido a Vahan Agopyan. A instituição opera, desde 2016, em um escritório instalado no Supera Parque. Hoje, conta com apenas um laboratório em parceria com a Faculdade de Medicina de Ri­beirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP/USP).

O pedido feito ao Estado pede investimentos para cons­trução de um prédio para abri­gar a Fiocruz e ampliar o leque de serviços em saúde como um centro integrado de vigilância e promoção de saúde, estrutu­ras para formação de recursos humanos e laboratório P&D com foco em medicina trans­lacional e manufatura aditiva para próteses cranianas.

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