Tribuna Ribeirão
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Reeducandos pintam murais em Jardinópolis

Sete murais ganharam cor e movimento pelas mãos de 30 reeducandos do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de Jardinópolis. Alvos das intervenções artísticas, as paredes da escola da unidade agora exibem paisagens e de­senhos arrojados e modernos.

Além de deixar o ambiente mais alegre e bonito, o projeto “Pintura Mural” busca impul­sionar a arte entre a população carcerária e também oferecer aos internos a possibilidade de adquirir novas habilidades que ampliem as chances de inserção no mercado de trabalho após o cumprimento da pena.

A oficina é resultado de uma parceria entre a Fundação Pro­fessor Doutor Manoel Pedro Pi­mentel (Funap), Museu Casa de Portinari e o CPP. Sob a super­visão do artista plástico Antônio Ailton Rufato, ao longo de seis encontros realizados na unidade entre março e abril, os detentos produziram seis murais, além de um grande mural que contou com o trabalho de dez internos.

Entre os elementos que cons­tam na pintura coletiva, estão o rosto da cantora e compositora Amy Winehouse, o personagem de desenho animado Homer Simpson, além de imagens sobre a natureza e figuras diversas.

Arte que liberta
O elo entre museu e uni­dade prisional existe desde 2016. Neste período, por meio do projeto “Arte que Liberta”, foram realizados 794 atendimentos com ati­vidades como oficinas, pa­lestras, exposições e parti­cipação de reeducandos no evento “Semana de Portinari”.

Os presos também parti­ciparam de uma exposição de artes plásticas, após aprenderem técnicas de areia e cola em aulas ministradas na Oficina de Pin­tura em Tela, que funciona den­tro da unidade prisional. Poste­riormente, as obras produzidas foram fixadas na mostra, que expõe trabalhos de artistas de todo o estado.

Inclusão social
Diretor do CPP de Jar­dinópolis, Evandro Bueno Campanhã destaca que os projetos desenvolvidos na unidade prisional visam con­tribuir para a inclusão social dos reeducandos, além de in­centivar a prática de atividades artístico-culturais.

“Desta forma, busca-se desconstruir a visão de que a unidade prisional seja somen­te um ambiente de muros e grades, dando lugar a ações de educação, profissionalização, cultura, lazer e cidadania. São projetos como este que rom­pem a criminalidade e apro­fundam o diálogo ressociali­zador, por meio da arte e suas manifestações”, finaliza.

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