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Redes sociais bloqueiam 28 perfis de bolsonaristas

© Marcelo Camargo/Agência Brasil

As contas do ex-deputa­do federal Roberto Jefferson (PTB), dos empresários Lu­ciano Hang e Otávio Fakhou­ry, da extremista Sara Giro­mini e do blogueiro Allan dos Santos estão fora do ar no Brasil. O bloqueio temporário das contas foi determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito do inquérito das fake news – que apura notícias falsas, ofensas e ameaças contra autoridades.

A medida foi justificada pela necessidade de “interromper discursos criminosos de ódio” e solicitada ainda em maio, quan­do aliados do presidente Jair Bol­sonaro (sem partido) foram alvo de buscas em operação da Polí­cia Federal. Em cumprimento à decisão, o Facebook bloqueou doze perfis, e o Twitter, 16.

Na decisão, assinada na quarta-feira (22), Moraes afir­mou que as empresas não cum­priram a ordem anterior de bloqueio e fixou multa de R$ 20 mil por perfil em caso da ma­nutenção do descumprimento. O ministro também afirmou que a conduta dos investigados extrapola a liberdade de expres­são e que o bloqueio é necessá­rio para “interrupção dos dis­cursos com conteúdo de ódio, subversão da ordem e incentivo à quebra da normalidade insti­tucional e democrática.”

Defesas
Após o bloqueio, os usu­ários se manifestaram contra a decisão nas redes que não foram alvo da decisão. Allan dos Santos disse que “acabou a liberdade de expressão e de imprensa”. Bernardo Kuster afirmou que foi “censurado por uma decisão judicial”. Luciano Hang disse que recebeu com surpresa a decisão e que jamais atentou contra o STF.

A defesa de Sara Winter con­siderou a decisão como censura e disse que vai denunciar o caso a organismos internacionais de direitos humanos por ofensa à liberdade de expressão, direitos e garantias fundamentais. Em nota, Roberto Jefferson decla­rou que a democracia só exis­te com liberdade de expressão e afirmou que jamais atentou contra o Supremo. “Todos têm o direito de expressar opiniões individuais”, disse. O Twitter e o Facebook afirmaram que cum­priram a determinação judicial de bloqueio dos perfis.

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