A televisão aberta, durante muitos e muitos anos, com total independência, viveu sem as redes sociais. Nem cabe discutir se a recíproca seria verdadeira, porém muito ou quase tudo que é postado em Twitter, Facebook e companhia bela sempre tem na velha e boa TV a sua base de dados.
Sem ela ou o que provém dela, o que seria discutido nesses lugares?
E isso em se tratando de novelas, realities, séries, minisséries, jornalismo, transmissões esportivas e programas de entretenimento, que em tempo integral, são colocados no ar.
As redes sociais, que nada produzem, poderiam se transformar num campo de debates elevado e mesmo de troca de ideias, mas, na prática, cada dia mais se transforma em um centro de mentiras, intrigas e agressividades.
Situações muitas vezes provocadas por pessoas sem identificação, anônimos, que por serem covardes, se escondem atrás de alcunhas ou denominações. É um território de ninguém. Bom senso não existe e o filtro é nenhum.
Pior é verificar a existência de pessoas que fazem das redes sociais suas fontes de informação. Aí que mora o perigo.