Sempre acreditei que o trabalho em equipe traz sempre bons resultados práticos. Foi por acreditar que a união é o melhor ambiente de produção que escolhi, logo depois de eleito prefeito de Ribeirão Preto, uma equipe competente, motivada, esforçada e preparada para enfrentar os desafios que se apresentavam naquele início de gestão em 2017, quando as contas estavam descontroladas, havia dívidas de toda ordem, orçamento apertado e inúmeros gargalos a serem resolvidos, principalmente os problemas estruturantes e urgentes. Além dos desafios de escassez de recursos e dívidas a serem saldadas, a governança também estava debilitada. O jeito foi trabalhar com afinco e buscar as respostas esperadas por nós e por toda a cidade.
Passados 3,5 anos de gestão tenho a grata satisfação de receber duas ótimas notícias em um mesmo dia. Na terça-feira, dia 30, recebi o prêmio de Melhor Gestor Público Municipal de 2020, criado pelo Global Council Sales Marketing (GCSM) e entregue durante o Fórum Paulista de Desenvolvimento (Fopa). No mesmo dia recebi a notícia de que Ribeirão Preto foi classificada como Capital Regional “A” no levantamento Regic 2018 (Regiões de Influência das Cidades) do IBGE. No levantamento anterior, Ribeirão Preto era Capital Regional “B”. A classificação é a constatação da forte influência que Ribeirão Preto tem não apenas na região, mas em outras partes do País.
Nos dois reconhecimentos, agradeço a pessoas imprescindíveis em meu aprendizado para a vida e a gestão pública, como meu pai, que morreu cedo, mas muito me ensinou, o ex-governador Mário Covas, sem dúvida alguma um grande político, uma grande e notável figura, ao Dr. Geraldo Alckmin, pelas oportunidades oferecidas, e à minha equipe que trabalha incansavelmente desde o dia 1º de janeiro de 2017 para ver uma cidade cada vez melhor. Porque receber prêmios é bom, mesmo com a ampliação de responsabilidades que eles trazem. Melhor ainda é olhar para o caminho trilhado e ver que o trabalho valeu a pena, que o esforço não foi em vão.
Entendo que os problemas do Brasil são os problemas das cidades brasileiras. Se nós formos capazes de descentralizar as tarefas, oferecer mais receita fiscal aos municípios, onde o dinheiro é melhor empregado, mais bem fiscalizado e investido, nós teremos uma eficiência maior no investimento do dinheiro da população. E é isso que temos buscado desde o início. Atuar de forma a obter a melhor eficiência na aplicação de todos os recursos, para a otimização dos resultados e a melhoria constante de nossa cidade. E claro, viabilizar obras e melhorias de serviços com o apoio de outras instâncias de governo e de linhas de crédito que nos possibilitem ampliar os necessários investimentos.
Tenho a felicidade de ter escolhido uma equipe que compreendeu a necessidade de trabalhar muito todos os dias, sem nunca esquecer dos cinco “Pês” que elegemos para governar: priorizar, planejar, propagar, persistir e perenizar. E mesmo nos momentos mais difíceis, onde priorizar era fundamental, não deixamos de planejar e propagar, sempre com boas informações e transparência. Continuamos na persistência das metas estabelecidas e com foco na perenização, para não perder nossas conquistas.
Podemos hoje verificar os resultados em uma cidade que se modifica e se moderniza com os investimentos realizados nos mais variados setores, notadamente na mobilidade urbana. E também que a cidade ganha em qualidade de vida, em trânsito mais rápido e seguro, em melhores serviços prestados etc. Este é sim o grande prêmio que toda gestão pública deve ter como meta.