No segundo dia será a vez das manifestações da promotoria e defesa dos acusados
O primeiro dia do julgamento da gerente de compras Tatiana Ferreira Lozano Pereira, acusada de homicídio do próprio filho, Itaberlly Lozano, durou nove horas em depoimentos e terminou por volta de 18h40 desta terça-feira (26).
O corpo da vítima, de 17 anos, foi encontrado carbonizado em 7 de janeiro de 2017, na zona rural de Cravinhos, dez dias após o desaparecimento.
Também depuseram o padrasto do adolescente, Alex Canteli Pereira, acusado de ocultação de cadáver ao ajudar queimar o corpo de Itaberli, Victor Roberto da Silva e Miller da Silva Barissa, apontados como cúmplices e executores do crime.
O promotor de Justiça do Ministério Público Estadual, Eliseu José Berardo Gonçalves, comentou que 20 testemunhas e os quatros réus foram ouvidos nesta terça-feira no Fórum de Ribeirão Preto. O júri será retomado às 9h30 desta rquarta-feira (27) com os debates entre a Promotoria e as defesas.
A Promotoria afirma que Itaberli foi emboscado e morto dentro da própria casa.
O corpo do adolescente foi levado até um canavial e incendiado.
Itaberlly era homossexual e postou em uma rede social que havia sido agredido por Tatiana que não aceitava que o filho fosse gay.
A mulher responde por homicídio triplamente qualificado, além de ocultação de cadáver.
Segundo o advogado de defesa Hamilton Paulino Pereira Júnior, Tatiana nega as acusações.
O padrasto de Itaberli, acusado de ocultação de cadáver, nega a participação no crime.
Os comparsas Vitor e Miller respondem por homicídio. O advogado Flávio Tiepelo sustenta que os jovens são inocentes.
Nesta quarta-feira (27) estão agendadas manifestações da promotoria e defesa dos acusados.