Tribuna Ribeirão
Ciência e Tecnologia

Reclamações sobre bitcoins aumentam 2.000%

Pesquisa do ReclameAQUI analisou o aumento das reclamações* sobre bitcoins. Em 2017, foram registradas 7.229 reclamações, 2,2 mil por cento a mais que em 2016, quando foram feitas 304 queixas. Uma curiosidade sobre os dados é que de janeiro a novembro de 2017, os tipos de reclamações mais comuns foram sobre problemas técnicos e mais básicos, como depósito, saque ou transferência. Em dezembro/17, quando a criptomoeda sofreu forte desvalorização, as queixas dispararam e o investidor reclamou de demora na realização de transações ou na aprovação de cadastros.

Além disso, outro estudo traçou o perfil do investidor** que teve problemas com criptomoedas. Sobre o perfil deste investidor que fez uma reclamação, 920 consumidores responderam ao estudo que descobriu que 23,67% das pessoas estão muito satisfeitas com o bitcoin, atendendo todas as expectativas, e outros 30,6% se dizem satisfeitos, atendendo parte das expectativas.
Sugestão para aspas | EDU NEVES, CEO do ReclameAQUI
 
“Percebemos que o bitcoin não é uma coisa para amadores. É um mercado não regulado, e que apresenta muito risco nas operações de trade (compra e venda) da moeda. O Banco Central ainda não reconhece essas transações como ‘ativos’.
De acordo com a pesquisa, em momentos de crise, como foi em dezembro, a insegurança aparece mais forte no consumidor. Neste momento, a falta de regulação na operação de compra e venda gera um risco, isto é, se tivermos outro solavanco, as reclamações vão aumentar. Parece que o consumidor/investidor só sente insegurança quando tem alguma crise.
Por isso que, na pesquisa que traça o perfil do investidor, as pessoas dizem que estão satisfeitas. A longo prazo, é um tipo de ‘ativo’ que tem alto rendimento. Enquanto está na conta de investimento, está tudo bem. Quando o investidor quer converter a criptomoeda em moeda real, começam os problemas”.
Mais do estudo sobre o perfil do investidor
– pesquisa realizada com 920 pessoas durante o mês de fevereiro/18
– 90% são homens
– 40% entre 30 e 39 anos
– 32,7% possuem renda de 4 a 10 salários mínimos
– 40% também investe em poupança
– 76,45% começaram a investir em bitcoin em 2017

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