O preço do botijão de 13 quilos de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) caiu nos revendedores de Ribeirão Preto em setembro, custa menos de R$ 80 e deixou de ser o mais caro do estado de São Paulo depois de meses na liderança, mas está em quarto lugar do ranking paulista.
A informação é da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustí-veis (ANP). A cidade permaneceu no topo do ranking desde o ano passado até agosto, com algumas oscilações, mas sempre entre os cinco municípios que cobram o valor mais alto pelo produto. Em setembro não foi diferente.
O botijão chegou a custar R$ 88 na cidade, segundo a ANP. Na mais recente pesquisa semanal, realizada entre 23 e 29 de setembro, em 108 municípios paulistas, a agência constatou que o valor médio cobrado em Ribeirão Preto pelo gás de cozinha é de R$ 77,24 (mínimo de R$ 70 e máximo de R$ 90), queda de 0,9% em relação aos R$ 77,95 cobrados até dia 22.
Os revendedores de Ribeirão Preto pagam R$ 55,14 pelo vasilhame de 13 quilos. A variação chega a 40%, diferença de R$ 22,10. As 24 distribuidoras de gás da cidade vendem 3.300 unidades por dia para os comerciantes. O valor médio cobrado do consumidor em Ribeirão Preto (R$ 77,24) está R$ 20,77 acima do praticado em Botucatu, de R$ 56,47 (piso de R$ 55 e teto de R$ 60), o produto mais barato do estado, variação de 36,8%.
A primeira colocada do ranking dos mais caros é São Caetano do Sul, onde o botijão custa R$ 78,81 em média (mínimo de R$ 69,99 e máximo de R$ 89,90), variação de 2% em relação ao cobrado em Ribeirão Preto, R$ 1,60 mais. O GLP também é mais caro em Cubatão (R$ 77,60) e Guarujá (R$ 77,40). O gás de cozinha começou a ter reajuste trimestral em janeiro deste ano “para suavizar os repasses da volatilidade dos preços ocorridos no mercado internacional para o preço doméstico”, disse a Petrobras na época.
Segundo a Petrobras, o impacto ao consumidor brasileiro seria maior do que o concedido, mas foi diluído pela combinação entre o período de nove meses usado como base para o cálculo do preço, conforme definido na metodologia anunciada em janeiro, e do mecanismo de compensação que permitirá que eventuais diferenças entre os preços praticados ao longo do ano e o preço internacional sejam ajustadas ao longo do ano seguinte, conciliando a redução da volatilidade dos preços com os resultados da estatal.