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Raça de víboras hipócritas

Tempos melancólicos em que se fala tanto do Criador e tão pouco se observa o que Ele disse. O adensamento populacional planetário mostra que o “crescei e multiplicai-vos” talvez tenha se excedido. Era a lição apropriada à povoação da Terra. Hoje, ela está explodindo. Não há recursos naturais para o sustento de todos os seus bilhões de seres que se alimentam, produzem dejetos e fabricam desertos.

Essa imensa “floresta humana” deve provocar uma reflexão de quem não perdeu completamente o juízo. Meditar sobre o texto em Mateus, 12- de 33 a 37: “Ou fazei a árvore boa e o seu fruto bom, ou a árvore má e o seu fruto mau; porque pelo fruto se conhece a árvore”.

Que frutos estão produzindo alguns políticos profis­sionais ou os cooptados por estes, para “servir ao povo brasileiro”?

Pelos acontecimentos noticiados como petardos pelas mídias, a corrupção está longe de acabar. Ao contrário: viceja e cresce. É fecunda e próspera. Daí a invocação a Mateus: “Raça de víboras, como podeis falar coisas boas, sendo maus? Porque a boca fala do que está cheio o coração”.

Uma radiografia d’alma estamparia a cupidez, a “sagrada fome pelo ouro”, tão conhecida dos homens “racionais” que se esquecem da fragilidade efêmera desta aventura terrena. Chafurdam na lama, já não têm remorso, porque perderam a consciência. E tudo o que fazem, revestem de uma fantasia: estão agindo em nome de Deus.

O péssimo exemplo para os que creem é também o fortalecimento daqueles que não creem: qual o motivo para se professar uma crença, quando os que se dizem mensageiros são os propagadores do mal?

Sob qualquer ótica, essa conduta de se valer da re­ligião para obter proveito material é calhorda, nojenta, desprezível, abominável. Melhor seria, na linha evan­gélica, não tivessem nascido os que produzem estes exemplos do que não deve ser um homem de bem.

O Cristo conhecia a raça que criou, orgulhosa, petulante, pretensiosa, quando chamou alguns de seus exemplares de “sepulcros caiados”. A conduta mais re­cente mostra que até a caiação é fake.
A podridão está à vista, escancarada, para servir às novas gerações como recomendação negativa: não façam isso! Não se sirvam do nome de Deus para a obtenção de lucro, poder e prestígio. Vida ética e que valha a pena, é exatamente o contrário disso.

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