Márcio Santiago *
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Às 13:40 horas do dia 09 de agosto, recebi um telefonema de minha afilhada que é comissária de vôo. “Oi Tio Márcio, Oncetá?”. Respondi, estou entrando no supermercado. Ela: “Vc soube que acabou de acontecer um acidente aéreo? E é uma empresa que o Senhor utiliza com frequência”. Perguntei: qual? Onde? Tem vítimas?
Neste momento bateu a tristeza. Lembrei-me de vários outros acidentes já ocorridos com outras empresas nacionais e internacionais e o baque é inevitável. É respirar fundo e seguir.
Apesar desse tipo de transporte ser um dos mais seguros, por vezes acontecem e, normalmente, são terríveis.
Lembro-me de vários acidentes com grandes companhias brasileiras em Congonhas e Peixoto de Azevedo. Assim como em Orly. Chicago, Tokio, Tenerife, Grand Canyon, Paris, Zurique, Quebec. Todos estes com as principais e tradicionais empresas aéreas mundiais.
A VOEPASS foi criada em julho de 1995 e nunca teve um acidente com vítimas fatais. Infelizmente agora teve.
Aqui em nossa cidade, já transportou milhares de passageiros. A par disso, nos últimos anos foi a empresa aérea que mais cresceu no Brasil e tem colaborado sobremaneira com o Turismo Nacional.
Todavia, o que nos entristece ainda mais, são os comentários maldosos de quem sempre se utilizou da empresa. A todo momento, são divulgadas notícias inverídicas. Até parece uma campanha encomendada de difamação. Aliás, alguns brasileiros adoram “pisar” sobre alguém que está em dificuldades.
Por vezes, embarcado, ouvia deboches recorrentes. Sempre a defendi e arrumei inimigos. Danem-se.
Vocês se lembram da Gurgel e de seus carros elétricos? Pois é, não conseguiu sobreviver após tantas maldades e “puxadas de tapete”.
Sendo uma empresa genuinamente Ribeirão-pretana e Brasileira, o que se aguarda neste instante, é o apoio de todos, pelo menos é o que se espera.
No momento é hora de todos nós, irmanarmos à VOEPASS.
* Advogado-Presidente do Brasil Convention &Visitors Bureau