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Quarentena é adiada após ataque hacker

© Marcelo Camargo/Agência Brasil

O governo vai adiar em uma semana a entrada em vi­gor das regras sanitárias para entrar no país, depois do ataque cibernético a sites, aplicativos e sistemas do Ministério da Saú­de, nesta madrugada. A infor­mação é do secretário executi­vo da pasta, Rodrigo Cruz.

O site do Ministério da Saú­de, a página e o aplicativo do ConecteSUS, que fornece o Cer­tificado Nacional de Vacinação Covid-19, foram invadidos por hackers. A página do ministério já voltou a funcionar, mas ainda não é possível acessar os dados sobre a vacina contra covid-19.

Também foi afetado o e-SUS Notifica, que recebe notificações dos estados e municípios sobre a síndrome gripal suspeita e con­firmada de covid-19. Esse siste­ma ainda está fora do ar. Outro sistema afetado foi o Programa Nacional de Imunização (SI-P­NI). As novas regras sanitárias entrariam em vigor neste sába­do, 11 de dezembro, e agora de­vem valer a partir do dia 18.

Para entrar no Brasil, viajan­tes terão que apresentar com­provante de vacinação completa contra a covid-19, sendo que a aplicação da última dose ou da dose única deve ter aconteci­do pelo menos 14 dias antes do embarque. Também será exigido teste RT-PCR negativo realizado até 72 horas antes ou teste negativo de antígeno rea­lizado 24 horas antes. Os imu­nizantes utilizados devem ser aprovados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Também devem ser apro­vados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ou por autoridades sanitárias do país onde o viajante recebeu a dose. Os passageiros não va­cinados, além de apresentarem os resultados dos testes, preci­sam passar por uma quarentena de cinco dias na cidade listada como destino final na Declara­ção de Saúde do Viajante.

Ao final da quarentena, um novo teste RT-PCR ou antíge­no será exigido. Caso o resul­tado seja positivo, o passageiro segue em quarentena. Caso dê negativo, ele poderá circular normalmente pelo país. A partir da próxima segunda-feira (13), os aeroportos de Brasília, de Guarulhos, em São Paulo, e do Galeão, no Rio de Janeiro, terão postos de vacinação contra a co­vid-19. Os terminais respondem pelo maior volume de passagei­ros internacionais no país.

A ideia, de acordo com o Mi­nistério da Saúde, é que os pon­tos estejam em funcionamento sobretudo nos horários de maior movimento. Segundo o Ministé­rio da Saúde, o Brasil já tem seis casos da variante Ômicron. Um é do Rio Grande do Sul, dois são do Distrito Federal e três, do estado de São Paulo. No total, são quatro homens e duas mu­lheres, todos vacinados contra a covid-19. Eles estão isolados. Há ainda oito suspeitas da variante em investigação no país.

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