Boletim da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) indica que, nesta quinta-feira, 22 de agosto, Ribeirão Preto voltou a apresentar um dos piores índices de qualidade do ar do interior paulista por causa série de incêndios em áreas de vegetação na região. A estação da empresa ligada à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo (Semil-SP) fica na região Central da cidade.
O índice de qualidade mede a quantidade de diferentes poluentes no ambiente, como gases tóxicos, gás carbônico e partículas respiráveis nocivas à saúde, e a avaliação de Ribeirão Preto passou de “ruim”, na quarta-feira (21), para “muito ruim” ontem, mesma classificação de terça-feira (20), quando foi a única cidade do estado de São Paulo com índice tão baixo.
Nesta quinta-feira, passou todo o dia em “muito ruim”, oscilando de 148 µg/m³ a 151 µg/m³ entre nove e 18 horas. As queimadas deixam a camada de poluição mais espessa, mas outros fatores que contribuem para o nível “muito ruim” de qualidade do ar são, principalmente, a baixa umidade relativa, a falta de chuva, e a poluição. O boletim de qualidade do ar é emitido diariamente.
Apresenta um resumo das condições da poluição atmosférica das 24 horas anteriores e uma previsão meteorológica das condições de dispersão dos poluentes para as 24 horas seguintes. Segundo a Climatempo, a umidade relativa do ar chegou a 13% na terça-feira e a 17% ontem, com os termômetros marcando 35 graus Celsius.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), quando a umidade fica abaixo de 30% o município entra em estado de atenção e quando o índice é inferior a 20% a situação é de alerta. Abaixo de 12% já é considerado caso de emergência, clima de deserto.
Não há previsão de chuva para a cidade. Desde janeiro, Ribeirão Preto teve 15 dias de umidade ideal. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta vermelho para a região devido à baixa umidade devido à estiagem. Essa é a segunda vez nesta semana que a Cetesb e o Inmet colocam o município no alerta vermelho.