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Qual igreja devemos ser? Ortodoxa ou Ortoprática?

Existe hoje uma ênfase em “ser do bem”, e por conta disso, muitas vezes as pessoas atropelam princípios que vão difi­cultar a própria prática do bem. Como, por exemplo, deixar de se punir alguém que fez o mal a outra pessoa em nome do suposto “ser do bem” e, assim, não agirmos com justiça, deixando de fazer o bem ao que foi prejudicado. Como fazer o bem, sem quebrar as regras da lei da Palavra de Deus?

Um episódio da vida de Jesus nos ensina a ser uma Igreja equilibrada, sendo ortoprática, sem deixar de ser Ortodoxa. Quando eu falo igreja, não estou me referindo a uma deno­minação ou um prédio, mas as pedras vivas que somos nós, ligada à Pedra principal que é Jesus.

Foi quando Jesus entra no centro da ortodoxia Judaica, que era a Sinagoga e cura um homem com a mão atrofiada no dia de sábado. A lei o impedia de trabalhar no sábado e Jesus faz uma obra neste dia. Este ato de Jesus causou indignação aos religiosos Fariseus.

Qual era a explicação de Jesus para isto? É simples. Ele sabia que o sábado foi criado para o homem e não o homem para o sábado. Ou seja, no dia de descanso que é o domingo, se eu saio com meu neto para passear de bicicleta e curtir um dia de descanso, mas no meio do caminho encontro uma pessoa acidentada precisando de ajuda, vou deixar de ajudá-la por ser meu dia de descanso? Claro que não.

Jesus interpretava a lei no ‘espírito da lei’ e não no ‘espírito da letra’. Então ele cumpriu a lei, sem deixar de fazer o bem, sendo um igreja ortoprática, sem deixar de ser ortodoxa.

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