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Público da Agrishow cresceu

O público também cresceu na 28ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação (Agrishow 2023), realizada nesta semana, em Ribeirão Preto. O evento recebeu 195 mil visitantes este ano, em sua maioria, produtores rurais de pequenas, médias e grandes propriedades de todas as regiões do país e também do exterior, de 50 países.

São dois mil a mais que os 193 mil do ano passado, alta de 1,03%. O evento reuniu mais de 800 marcas nacionais e internacionais. A feira gerou mais de cinco mil empregos temporários, além de fomentar uma importante movimentação econômica, que gira em torno do turismo, comércio de bares, restaurantes e hotelaria.

Bares – Segundo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), a cidade registrou, nesta semana, um aumento de aproximadamente 24% dos frequentadores a esse tipo de comércio. Já o Sindicato de Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares de Ribeirão Preto e Região afirma que 100% das hospedagens no segmento foram ocupadas no município.

Hotéis – Nas cidades da região, o percentual atingiu 80%, além das hospedagens geradas por plataformas de aluguel de casas. Em relação a pousos e decolagens, o aumento foi de 307% em relação a dias normais, conforme a gestão do aeroporto Leite Lopes.

A expectativa é que a injeção de recursos na região ultrapasse R$ 400 milhões.

Este foi o montante registrado na 27ª edição, no ano passado, segundo estudo do Centro de Inteligência da Economia do Turismo (Ciet), da Secretaria de Turismo e Viagens do Estado. De acordo com o Ciet, 85,2% dos participantes eram de fora da região metropolitana, índice considerado elevado.

Aprovada – Excluindo os moradores, segundo o Ciet, mais de 135 mil pessoas de todo o país estiveram na feira. A qualidade do evento foi aprovada. Segundo a pesquisa, de 0 a 10, os visitantes deram, em média, 8,9 de nota para a Agrishow.

A permanência foi de 4,4 dias e o gasto total, individual, no período, de R$ 2.901 por pessoa.  Esse sucesso foi sentido em toda a região. Não foram poucos os casos de visitantes que se hospedaram a até 150 quilômetros de distância.

De acordo com a pesquisa, 41,7% ficaram em hotéis, 33,4% optaram pelo “bate/volta” – não se hospedaram –, 12,2% alugaram imóveis por plataformas/aplicativos de hospedagem, 6,3% apelaram para as casas de amigos ou parentes, e 4,9% ficaram em hostels ou albergues.

Quanto ao meio de transporte para chegar à cidade, 59,1% foram de carro, 12,8% de avião, 12,7% em ônibus fretados; e 8,7% em ônibus de linhas regulares. Além da feira e da hospedagem, as principais atividades e despesas foram com gastronomia (47,1%), compras (30,7%) e vida noturna/bares (29,8%).

 

 

 

 

 

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