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PSL tem quatro dias para resolver ‘racha’

O Partido Social Liberal (PSL) de Ribeirão Preto tem apenas mais quatro dias para resolver o racha interno e de­finir qual será o caminho que seguirá nas eleições munici­pais deste ano, além de decidir quem terá o comando da le­genda na cidade.

O estabelecido dado pela Justiça Eleitoral para que os partidos façam o registro dos candidatos a prefeito, vice e ve­reador que disputarão as elei­ções deste ano termina neste sábado, 26 de setembro.

Em Ribeirão Preto, o PSL esta dividido em dois grupos. De um lado, está a Comissão Provisória liderada pelo empre­sário e autodeclarado candida­to a prefeito de Ribeirão Preto, Rodrigo Junqueira, de 43 anos, que havia sido destituído do comando da legenda na cidade pela Executiva Estadual.

Ele recorreu e, graças a uma liminar concedida pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), obteve o direito de realizar convenção partidária que homologou seu nome como candidato a prefeito de Ribeirão Preto nas eleições de novembro.

Do outro lado está a Co­missão Provisória liderada por Caio Fernando dos Santos, popularmente conhecido por Caio Abraham. Antigo asses­sor de Junqueira, ele virou pre­sidente do PSL indicado pela Executiva Estadual, depois de o partido desistir de candida­tura própria.

Em vez de lançar Junquei­ra, o partido optou por fazer coligação com o Movimen­to Democrático Brasileiro (MDB) e apoiar a candidatu­ra de Cristiane Bezerra, de 52 anos, à prefeitura de Ribeirão Preto, lançando o candidato a vice, o capitão da Polícia Mili­tar Edilson Del Vechio Filho.

Caberá ao Tribunal Re­gional Eleitoral julgar o méri­to da ação impetrada por Ro­drigo Junqueira e definir qual grupo terá sua convenção oficializada. Enquanto isso não acontece, os dois grupos trocam acusações por meio da imprensa.

Na segunda-feira (21), o grupo de Caio Abraham dis­tribuiu nota da Executiva Esta­dual do partido na qual afirma que Junqueira foi destituído da presidência após o partido ter identificado diversas irregu­laridades em sua gestão. Uma delas seria a locação de um ve­ículo de uma empresa do setor sem a autorização do PSL.

De acordo com as acusa­ções, o empresário não teria pago o valor da locação e nem devolvido os veículo. “Lamen­tamos profundamente tudo o que está ocorrendo com o fi­liado Rodrigo Junqueira, por outro lado, o partido, a cole­tividade, não pode ser preju­dicada por interesses indivi­duais de qualquer membro. É necessário agir com equilí­brio e responsabilidade”, afir­ma Caio Abraham.

Em resposta à nota distri­buída à imprensa pela Execu­tiva Estadual do PSL, Rodri­go Junqueira distribuiu nesta terça-feira um comunicado em que rebate as críticas. Diz o texto: “O presidente do Diretório Provisório do Es­tado de São Paulo, deputado Federal Júnior Bozzella, fez acordos considerados não republicanos pelo então pre­sidente do Diretório Munici­pal do PSL de Ribeirão Preto, Rodrigo Junqueira”.

E prossegue: “Tal acordo foi firmado com o conhecidís­simo ribeirão-pretano deputa­do federal Baleia Rossi com a intenção de apoiar o até então candidato a prefeito pelo MDB de Ribeirão, ex-petista João Gandini”. A nota afirma ainda que Junqueira não aceitou esta parceria e que por isso foi des­tituído do comando da legen­da na cidade.

Diz ainda que recorreu à Justiça Eleitoral para ga­rantir seus direitos. Garante também que adotará todas as medidas pertinentes a zelar pelo seu prestígio e buscar a punição em face das inver­dades e ofensas que estariam sendo atribuídas a ele.

Enquanto o assunto não é definitivamente resolvido, tanto a coligação com o MDB para a eleição majoritária, ou o lançamento de Junqueira a prefeito, continuam numa encruzilhada política que terá que ter final obrigatório no próximo sábado, quando ter­mina o prazo para o registro das candidaturas.

PDT ainda segue sem definição
Após a desistência do pre­sidente da Câmara, Lincoln Fer­nandes, de concorrer ao Palácio Rio Branco, o Partido Demo­crático Trabalhista (PDT) ainda não definiu quem apoiará nas eleições majoritárias em Ribei­rão Preto. O Tribuna apurou que, até o momento, existem duas possibilidades.

A primeira seria apoiar a candidatura do MDB, que tem como candidata Cris­tiane Bezerra. A outra se­ria apoiar o coronel Luis Henrique Usai, do Partido Renovador Trabalhista Bra­sileiro (PRTB). Esta opção, entretanto, estaria enfren­tando dificuldades por causa do programa de governo do candidato, “muito à direita” e com ênfase nas privatizações.

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