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Protetora denuncia chacina de cachorros no Jardim Iara

Denúncia: Cachorro morto no Jardim Iara - Foto Redes Sociais

O “Projeto Canaã” – em prol dos animais de Ribeirão Preto – registrou boletim de ocorrência na quarta-feira, 3 de outubro, na Central de Polí­cia Judiciária (CPJ) pela morte de animais no Jardim Iara, na divisa da zonas Leste e Norte da cidade. O bairro fica pró­ximo ao Parque Permanente de Exposições e possui muitos cães e gatos.

Segundo os responsáveis pelo projeto, nas últimas se­manas vários animais, a maio­ria de rua daquela região, estão morrendo, segundo eles, pos­sivelmente vítimas de envene­namento. O caso mais recente foi registrado no começo da semana, quando um cão apa­rentemente bem cuidado e que deveria ter dono foi encontra­do morto. Posteriormente ele foi enterrado pela coordena­dora do projeto.

De acordo com a coorde­nadora, a policia informou que para a comprovação da causa da morte do cachorro seria neces­sária a realização de autopsia, o que seria difícil em função do animal já ter sido enterrado e que implicaria em exumação e em custos financeiros.

Os integrantes do projeto que residem na região do Ri­beirão Verde e realizam o tra­balho de preservação animal afirmam que, no ano passado, muitos gatos também foram envenenados no local. Entre as atividades que realizam nas ruas do bairro está a distribui­ção de alimentos como ração.

Nesta quinta-feira, 4 de outubro, foi comemorado o Dia de São Francisco de Assis, o santo protetor dos animais. Mas também foi comemora­do o Dia do Cachorro ou Dia Mundial do Animal. O padre Francisco Jaber Moussa, po­pularmente conhecido como Padre Chico, da Catedral Me­tropolitana de São Sebastião, a Igreja Matriz de Ribeirão Pre­to, abençoou os bichos após a missa da noite de ontem.

Em agosto, a Divisão de Vi­gilância Ambiental em Saúde, órgão da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), vacinou cerca de 55 mil cães e gatos. Balan­ço da pasta indica que, no ano passado, o número de animais imunizados chegou a 56.526 – eram 48.829 cachorros e 7.697 felinos. No entanto, protestores estimam que cerca de 100 mil circulem pelas ruas da cidade.

No mundo ideal, os apai­xonados por cães acolheriam todos os bichinhos que encon­trassem abandonados pelas ruas. Infelizmente, em alguns casos, isso não é possível. Seja por questões financeiras, falta de espaço, ou outros proble­mas. A falta de controle po­pulacional de cães pode au­mentar, consideravelmente, o número de animais que são abandonados. Aliás, a práti­ca é considerada crime am­biental e é preciso denunciar. Muitos animais são largados em portas de hospitais veteri­nários ou pet shops.

Crime

Matar cachorro ou qual­quer outro animal doméstico, domesticado, silvestre, nativo ou exótico é crime. Quem es­tabelece isso é o artigo 32 da Lei dos Crimes Ambientais, de 1998. A legislação prevê de­tenção de três meses a um ano, além de multa, para quem pra­ticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar qualquer ani­mal. Se houver a morte a pena aumenta até um terço.

 

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