Tribuna Ribeirão
DestaquePolítica

Promotor quer ampliar o calçadão

JF PIMENTA/ ESPECIAL PARA O TRIBUNA

O promotor da Habitação e Urbanismo, Wanderley Trin­dade, propôs à prefeitura de Ribeirão Preto a expansão do calçadão por mais um quar­teirão, até a avenida Jerônimo Gonçalves, no Centro Velho, na região conhecida como “Baixa­da – atualmente, segue pela rua General Osório e termina na esquina com a José Bonifácio. A proposta é apenas um dos assuntos discutidos no proje­to de revitalização do quadri­látero central da cidade e de ocupação do solo urbano em estudo pelo Ministério Público Estadual (MPE), administração municipal, entidades de classe e vendedores ambulantes.

O calçadão de Ribeirão Pre­to, denominado Rubens Pru­dente Corrêa, foi inaugurado em 1992, na gestão do então prefeito e atual deputado estadu­al Welson Gasparini (na época filiado ao PDC, hoje no PSDB) e compreende parte da General Osório, entre o cruzamento da José Bonifácio até a rua Barão do Amazonas. Expande-se por mais um quarteirão nas ruas Ál­vares Cabral e Tibiriçá até o cru­zamento com a São Sebastião.

Faz divisa com as praças XV de Novembro e Carlos Gomes e também acolhe o Edifício Die­derichsen. Em dezembro, devi­do às compras de Natal, chega a receber 200 mil pessoas por dia, da cidade e da região. É vizinho do Theatro Pedro II e do Centro Cultural Palace. Passou por uma ampla obra de revitalização que durou cinco anos – entre abril 2012 e julho de 2017 – e custou R$ 9,2 milhões. A reforma foi feita pela A Tecla Construções

Outras ações que estão sen­do discutidas prevêem a regula­rização da situação dos comer­ciantes informais que trabalham no calçadão e a recuperação da praça Francisco Schmidt, ao lado da Unidade Básica e Dis­trital de Saúde (UBDS) Central. Em relação aos camelôs, a ideia é transformá-los em micro­empreendedores individuais (MEIs), possibilitando assim que tenham direitos, mas tam­bém obrigações legais.

Já no caso da Praça Schmi­dt, no ano passado a prefeitura fez um mutirão no local e “reti­rou” os cerca de 50 moradores em situação de rua que viviam por lá. Para evitar o retorno do grupo, instalou uma base mó­vel da Guarda Civil Municipal (GCM). “A proposta é revita­lizar e definir a ocupação dos espaços púbicos da região da baixada de forma permanente”, afirma Wanderley Trindade.

Reunião
Na ultima terça-feira, 29 de janeiro, o prefeito Duarte No­gueira Júnior (PSDB) se reuniu com o promotor Wanderley Trindade e os secretários mu­nicipais Ângelo Roberto Pessi­ni Júnior (Negócios Jurídicos), Edmilson Domingues (Tu­rismo) e Edsom Ortega Mar­ques (Planejamento e Gestão Pública) para discutir as pró­ximas etapas deste trabalho.

Segundo o representante do MPE, uma das decisões foi a unificação das ações realizadoa pelo poder público, pelas enti­dades e pessoas envolvidas com o assunto. “Com a participação de todos chegaremos a soluções que atendam a todos e que se­jam eficientes na revitalização do quadrilátero central”, afirma Trindade. Na reunião ele tam­bém entregou para a prefeitura um cronograma de interven­ções para serem analisadas e dis­cutidas pelo governo.

Cadastro de permissionários
O projeto inclui também in­tervenções nos dois camelódro­mos da cidade, o Centro Popular de Compras (CPC) localizado na avenida Jerônimo Gonçalves, ao lado do Mercado Municipal (Mercadão), e o Shopping Po­pular da rua General Osório nº 52, na região da “Baixada”.
Para isso, a Secretaria Mu­nicipal de Turismo, responsável pelos dois espaços, realizou reu­niões com os comerciantes para, entre outros tópicos, explicar detalhadamente a legislação que regulamenta e disciplina os dois centros populares e iniciar um levantamento para verificar se todos estão adequados a lei.

A próxima etapa deste le­vantamento será a verificação da situação dos permissionários do CPC e do Shopping Popular, através dos documentos apre­sentados, por cada um, quando do recebimento da autorização da prefeitura para se instalar nestes locais.

Existem informações de que o CPC, criado para tirar os ambulantes das ruas do Centro e possibilitar que eles se tor­nassem microempreendedores individuais, pode ter locatários que não se encaixam nas regras estabelecidas pela lei.

Haveria, por exemplo, lo­catários com mais de um box, transferência irregular feita pelo titular para terceiros e proprie­tários que não se enquadrariam nos requisitos de MEI, já que teriam outras lojas em pontos convencionais da cidade.

Postagens relacionadas

Aula presencial será opcional

William Teodoro

Aprovada lei que fixa prazo para notificar violência contra mulher

Redação 1

Grupo entrevista Marco Aurélio 

Redação 2

Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência no site. Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Privacidade. Aceitar Política de Privacidade

Social Media Auto Publish Powered By : XYZScripts.com