Tribuna Ribeirão
Política

Projeto prevê coletores de lixo eletrônico em RP

MARCELLO CASAL JR.-AG.BR.

A Câmara de Vereadores deve analisar, nas próximas sessões, projeto que obriga estabelecimentos comerciais a instalarem “coletores de lixo eletrônico”. A medida vale para lojas que comercializam aparelhos eletrônicos de pe­queno porte.

Entenda-se por aparelhos eletrônicos de pequeno por­te as pilhas, baterias portáteis, celulares, câmeras digitais e outros equipamentos portáteis que caibam nesses coletores – devem ser instalados em locais visíveis, de preferência próxi­mo ao balcão de venda.

O autor da proposta é Lu­ciano Mega (PDT). O projeto não abrange empresas do setor com instalações inferiores a 20 metros quadrados de área total. Entretanto, ficam obri­gados a dar destinação correta para esses resíduos junto a seus fabricantes, fornecedores ou nos pontos de coleta seletiva estabelecidos pela prefeitura de Ribeirão Preto.

Segundo Mega, a popu­lação brasileira está cada dia mais sensibilizada com os problemas gerados pelo acú­mulo de lixo produzido pela sociedade. A crescente falta de locais apropriados para a destinação do lixo, especial­mente nos centros urbanos, e, sobretudo, os danos provo­cados ao meio ambiente por conta do descarte de materiais danosos, tais como metais pesados, vêm trazendo opor­tunos debates e discussões.

As pilhas e baterias, se­gundo o artigo 33 da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e o decreto federal nº 9.177, de 23 de outubro de 2017, são produtos que de­vem participar, obrigatoria­mente, do sistema de logística reversa. Ou seja, este resíduo perigoso deve retornar ao fa­bricante, que é o responsável por tratar e descartar as pi­lhas e baterias de forma am­bientalmente correta.

Já as pilhas e baterias fa­bricadas a partir de 1º de ja­neiro de 2000, que atendem aos limites de composição de metais previstos na Reso­lução 0257/1999, têm como proibição tão somente a quei­ma em instalações inade­quadas e o lançamento a céu aberto, sendo permitida sua destinação em aterros sanitá­rios comuns.

No Brasil são produzi­das 800 milhões de pilhas comuns por ano no Brasil. Cerca de 7 milhões e 200 mil unidades de pilhas de níquel­-metal-hidreto e fon-lítio uti­lizadas em telefones celulares também são comercializadas anualmente no país.

“Estudos mostram que estes metais, longe de de­comporem-se rapidamente, contaminam o solo e a água e se consumidos por animais, contaminam também toda a cadeia alimentar que estes animais compõem, incluin­do peixes, aves e mamíferos”, afirma o parlamentar.

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