Tribuna Ribeirão
Política

Projeto obriga empresa a bancar máscara da covid

ALFREDO RISK

Projeto de lei protocola­do na Câmara de Vereadores quer obrigar às empresas da cidade dos setores comercial, industrial e de serviços a for­necerem máscaras do modelo PFF2 ou PFF3 a todos os seus funcionários que utilizem o transporte coletivo urbano. A obrigatoriedade será válida enquanto durar a pandemia do coronavírus.

As máscaras denominadas Peça Facial Filtrante (PFF) não deixam os contaminantes do meio ambiente entrarem em contato com o sistema respi­ratório. Normalmente são des­cartáveis e não precisam ser lavadas ou outro tipo de ma­nutenção, diz a proposta.

De acordo com o projeto de Gláucia Berenice (DEM), a medida beneficiará funcioná­rios fixos, temporários, even­tuais, avulsos, domésticos, es­tagiários e aprendizes. No caso de terceirizados, a responsabi­lidade é solidária entre o con­tratante e o contratado.

No caso dos trabalhado­res avulsos, a responsabilida­de solidária no fornecimento seria do sindicato da catego­ria. Sobre os trabalhadores domésticos, as obrigações in­cidirão sobre a pessoa física ou jurídica contratante.

A proposta também inclui trabalhadores que se deslo­cam por meio de transporte coletivo intermunicipal. Se­gundo a vereadora, o empre­gador deverá repor as más­caras descartáveis após os prazos máximos de utiliza­ção, cabendo ao funcionário zelar pela sua durabilidade.

Já a fiscalização seria fei­ta pela Empresa de Trânsi­to e Transporte Urbano de Ribeirão Preto (Transerp). Entretanto, não exclui a res­ponsabilidade das empresas de ônibus de anotar e repas­sar à empresa fiscalizadora o descumprimento da lei.

A multa prevista para o empregador considerado pes­soa física ou jurídica de peque­no porte será de dez Unidades Fiscais do Estado de São Paulo (Ufesps). Cada uma vale R$ 29,09 este ano, o que resultaria em multa de R$ 290,90. Para as outras empresas a autua­ção será de 20 Ufesps, ou R$ 581,80.

Na justificativa do projeto a parlamentar concorda que o fornecimento irá gerar um custo a mais para os empre­gadores num momento que as medidas restritivas impõem prejuízos para os setores pro­dutivos. Por isso, projeto esta­belece também que a prefeitu­ra poderá conceder benefícios para minimizar estes custos. O projeto ainda não tem data para ser votado.

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