Tribuna Ribeirão
Política

Projeto da GCM não vai à votação

A Câmara de Vereadores não votou o projeto da prefeitura de Ribeirão Preto que autorizava convênio entre a Guarda Civil Municipal (GCM) e Empresa de Trânsito e Transporte Urbano (Transerp) para que a corporação voltasse a ter competência para ações de orientação e fiscalização na malha viária da cidade.

O relator Lincoln Fernandes (PDT), da Comissão de Justiça e Redação – a propular Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) –, não emitiu parecer e a proposta foi retirada da pauta da sessão desta quinta-feira, 21 de dezembro, a última ordinária – em seguida foi relizada uma extraordinária.

O projeto concede à GCM atribuição parcial, a de lavrar as chamadas multas municipais, aquelas em que o motorista in­fringe alguma regra de trânsi­to nas vias públicas da cidade, como estacionar em vagas para idosos ou portadores de neces­sidades especiais, ou ultrapassar o sinal vermelho. Também não podem operar radares.

As chamadas multas estadu­ais, relacionadas às condições do veículo ou do motorista – pneu careca, lanterna quebrada, Car­teira Nacional de Habilitação (CNH) vencida, Lei Seca etc. –, permaneceriam atribuição exclusiva da Policia Militar, até porque apenas os PMs têm aces­so ao banco de dados do Estado que informa, por exemplo, se um determinado veículo é fur­tado ou roubado ou se um mo­torista está com a CNH vencida.

Até 2014, os guardas civis podiam lavrar multas, mas uma contestação judicial levou a pre­feitura a recuar, suspendendo as infrações de trânsito por parte da GCM. Atualmente a Guarda Civil Municipal tem pouco mais de 200 integrantes. Com a con­tratação de mais 50, anunciada pela prefeitura de Ribeirão Preto, esse número vai crescer 25% – o efetivo saltará para mais de 250 servidores. O Supremo Tribunal Federal (STF) já se manifestou favoravelmente á competência da corporação para autuar mo­toristas infratores.

Outros projetos – Na sessão desta quinta-feira, os vereadores derrubaram o veto do Executivo ao projeto de Isaac Antunes (PR) que dispõe sobre a gestão parti­cipativa de praças públicas. Tam­bém foi aprovado o decreto legis­lativo que suspende os efeitos um decreto do Executivo. A prefeitura determinou o não cumprimento da lei, aprovada pela Câmara no início do mês, instituindo o pro­grama IPTU Verde, de autoria de Jean Corauci (PDT).

Os vereadores ainda aprova­ram o projeto do Executivo que transfere as atividades do Progra­ma de Integração Comunitária (PIC) do Fundo Social de Soli­dariedade para a Secretaria Mu­nicipal de Esportes. Criado há 25 anos, o PIC tem atualmente 54 núcleos espalhados pela cidade.

Também foi aprovado o proje­to de resolução nº 139/17, da Mesa Diretora, que autoriza a instalação de Comissão Especial de Estudos (CEE) para “analisar e viabili­zar programas de assistência às mães de bebês prematuros”, com base em requerimento de Gláu­cia Berenice (PSDB).

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