Tribuna Ribeirão
Economia

Projeção para o PIB cai para 1,49%

O mercado financeiro re­duziu pela 10ª vez seguida a projeção para o crescimento da economia brasileira este ano. A estimativa para a ex­pansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – desta vez caiu de 1,70% para 1,49% este ano. Para 2020, a projeção foi man­tida em 2,50%, assim como para 2021 e 2022. Os núme­ros constam do Relatório de Mercado Focus, publicação semanal elaborada com base em estudos de instituições fi­nanceiras sobre os principais indicadores econômicos. O boletim é divulgado às segun­das-feiras, pelo Banco Central (BC), em Brasília.

Inflação
A estimativa de inflação, calculada pelo Índice Nacio­nal de Preços ao Consumi­dor Amplo (IPCA), subiu de 4,01% para 4,04% este ano. Para 2020, a previsão segue em 4%. Para 2021 e 2022, também não houve altera­ção: 3,75%. A meta de infla­ção deste ano, definida pelo Conselho Monetário Nacio­nal (CMN), é de 4,25% com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. A estimativa para 2020 está no centro da meta: 4%. Essa meta tem in­tervalo de 1,5 ponto percen­tual para cima ou para baixo. Para 2021, o centro da meta é 3,75%, também com inter­valo de tolerância de 1,5 pon­to percentual. O CMN ainda não definiu a meta de infla­ção para 2022.

Controle da inflação
Para controlar a inflação, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic. Para o merca­do financeiro, a Selic deve permanecer no seu mínimo histórico de 6,5% ao ano até o fim de 2019. Nesta terça e quarta-feira (8), o Comitê de Política Monetária (Copom) reúne-se para definir a taxa Selic. Para o fim de 2020, a projeção segue em 7,50% ao ano. Para o fim de 2020 e 2021, a expectativa permane­ce em 8% ao ano.

Preços adminstrados
O Relatório de Mercado Focus indicou manutenção na projeção para os preços administrados em 2019. A mediana das previsões do mercado financeiro para o indicador este ano permane­ceu em alta de 5,20%. Para 2020, a mediana foi de alta de 4,25% para avanço de 4,28%. Há um mês, o mercado proje­tava aumento de 5,05% para os preços administrados em 2019 e elevação de 4,35% em 2020. A previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar segue em R$ 3,75 no fim de 2019 e foi ajustada de R$ 3,79 para R$ 3,80 no fim de 2020.

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