A produção industrial subiu 1,1% em setembro ante agosto, na série com ajuste sazonal, divulgou nesta sexta-feira, 1º de novembro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação a setembro de 2023, avançou 3,4%. No acumulado do ano, que tem como base de comparação o mesmo período do anterior, a indústria teve uma alta de 3,1%. Em doze meses, a produção acumula elevação de 2,6%.
Em setembro de 2024, a indústria brasileira operava 14,1% aquém do pico alcançado em maio de 2011. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal. Na categoria de bens de capital, a produção está 27,0% abaixo do pico registrado em agosto de 2011, enquanto os bens de consumo duráveis operam 32,7% abaixo do ápice de março de 2011.
Os bens intermediários estão 12,6% aquém do auge de julho de 2008, e os bens semiduráveis e não duráveis operam em nível 10,2% inferior ao pico de junho de 2013, de acordo com o IBGE. A produção da indústria de bens de capital cresceu 4,2% em setembro ante agosto,.
Na comparação com setembro de 2023, o indicador avançou 13,6%. No acumulado em doze meses, houve elevação de 1,7% na produção de bens de capital. Em relação aos bens de consumo, a produção registrou alta de 0,3% na passagem de agosto para setembro.
Na comparação com setembro de 2023, houve elevação de 3,6%. No acumulado em doze meses, a produção de bens de consumo subiu 3,4%. Na categoria de bens de consumo duráveis, a produção encolheu 2,7% em setembro ante agosto. Em relação a setembro de 2023, houve aumento de 10,4%. Em doze meses, a produção subiu 5,3%.
Entre os semiduráveis e os não duráveis, houve elevação de 0,6% na produção em setembro ante agosto. Na comparação com setembro do ano anterior, a produção aumentou 2,6%. A taxa em doze meses ficou positiva em 3,1%. Para os bens intermediários, cresceu 1,2% em setembro ante agosto.
Em relação a setembro do ano passado, houve alta de 2,5%. No acumulado em doze meses, os bens intermediários tiveram expansão de 2,4%. O índice de Média Móvel Trimestral da indústria registrou estabilidade (0,0%) em setembro, segundo a Pesquisa Industrial Mensal, divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Chegou ao mês passado operando 3,1% acima do patamar de fevereiro de 2020: dez das 25 atividades investigadas estão em nível superior ao pré-crise sanitária. Em setembro de 2024, os níveis mais elevados em relação ao patamar de fevereiro de 2020 foram os registrados pelas atividades de fumo (38,1%), outros equipamentos de transporte (23,5%), derivados do petróleo (13,6%), máquinas e equipamentos (8,3%), indústrias extrativas (4,0%) e produtos alimentícios (3,2%).
No extremo oposto, os segmentos mais distantes do patamar pré-pandemia são vestuário e acessórios (-25,7%), móveis (-19,3%) e produtos diversos (-18,8%). Entre as categorias de uso, a produção de bens de capital está 11,5% acima do nível de fevereiro de 2020. A fabricação de bens intermediários está 5,8% acima do pré-covid. Os bens duráveis estão 10,1% abaixo do pré-pandemia, e os bens semiduráveis e não duráveis estão 1,2% aquém do patamar de fevereiro de 2020.
A produção industrial subiu 1,6% no terceiro trimestre ante o segundo deste ano, na série com ajuste sazonal. Avança há quatro trimestres consecutivos. Na comparação com o imediatamente anterior, houve altas de 1,1% no quarto trimestre de 2023; 0,6% no primeiro trimestre de 2024; 0,8% no segundo trimestre de 2024; e 1,6% no terceiro trimestre de 2024.
Em relação ao terceiro trimestre de 2023, a produção cresceu 3,9% no terceiro trimestre de 2024. Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, houve altas de 1,1% no quarto trimestre de 2023; 2% no primeiro trimestre de 2024; 3,3% no segundo trimestre de 2024; e 3,9% no terceiro trimestre de 2024.
A alta de 1,1% na produção industrial em setembro ante agosto, na série com ajuste sazonal, foi o melhor desempenho para esse período do ano desde 2020, quando tinha crescido 2,7%.Em setembro de 2024, a produção industrial operava em patamar 2,9% acima do nível que encerrou o ano passado, em dezembro de 2023.
O avanço de 3,4% na indústria brasileira em setembro de 2024 ante setembro de 2023 foi resultado de uma expansão na produção de 20 dos 25 ramos investigados. As principais contribuições positivas partiram de veículos automotores (19,5%) e derivados do petróleo e biocombustíveis (3,3%).
Houve avanços relevantes também em equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (17,9%), metalurgia (6,7%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (14,8%), produtos de metal (8,7%), produtos de borracha e de material plástico (6,5%), móveis (16,2%), máquinas e equipamentos (5,1%), produtos de minerais não metálicos (6,9%), produtos químicos (2,0%), artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (6,3%) e produtos de madeira (9,5%).
Na direção oposta, entre as cinco atividades que apontaram redução na produção, a maior influência negativa partiu das indústrias extrativas (-2,9%), devido à menor extração de óleos brutos de petróleo. Outras perdas relevantes foram registradas por produtos alimentícios (0,8%) e impressão e reprodução de gravações (-12,0%).