Tribuna Ribeirão
Economia

Procon-SP notificará quatro redes sociais

A Fundação Procon-SP re­alizou uma enquete no Stories do Instagram com o objetivo de mapear os problemas en­frentados pelos consumidores ao comprar pelas redes sociais: dos 353 internautas que partici­param, 65% revelaram ter tido problemas. O órgão de defesa do consumidor vai notificar as redes sociais Facebook, Insta­gram, Whatsapp e Youtube.

Quer que elas expliquem sobre a política de acompa­nhamento e controle que ado­tam em relação aos perfis com práticas comerciais a fim de garantir que a legislação seja cumprida. Apesar dos proble­mas, dos 227 consumidores que responderam se voltariam a fazer compras pelas redes so­ciais, 62% afirmaram que sim e 38%, que não.

Dentre aqueles que tiveram problemas, 40% (85 pessoas) acionaram o atendimento do Procon-SP e 60% (129 pessoas) não o fizeram. De 223 consu­midores que responderam ter tido problema, 61% afirmaram que o problema foi ao comprar pelo Instagram; 20%, pelo Fa­cebook; 16%, pelo Whatsapp e 3%, pelo Youtube.

O diretor do Procon-SP re­afirma a importância de procu­rar a instituição: “Nosso aten­dimento tem um alto índice de efetividade, de mais de 80% de solução dos casos. Caso en­frente algum problema de con­sumo, tenha dúvidas ou precise de uma orientação, o Procon­-SP está disponível para auxi­liar. Busque pelo site https:// www.procon.sp.gov.br/ ou app Procon.SP”, informa Capez.

“O fato de realizar venda pelas redes sociais, não isenta o fornecedor de cumprir com as determinações do Código de Defesa do Consumidor”, afirma Fernando Capez, dire­tor executivo do Procon-SP. O principal problema foi com a entrega ou troca do produto: 47% responderam ter sido essa a questão enfrentada.

O segundo maior problema citado foi a qualidade do pro­duto, com 30%; seguido por problemas com pagamento ou restituição, resposta de 17%; e de questões relacionadas ao contato com o vendedor, 6%. Um total de 167 consumidores responde­ram a essa pergunta.

Quando indagados sobre qual segmento de produto estavam comprando, 44% re­velaram que o problema foi ao comprar eletroeletrônicos; 39%, itens de vestuário; 11%, cosméticos e 6%, alimentos. Essa pergunta foi respondida por 221 participantes.

Sobre o perfil em que reali­zaram a compra em que houve problema, dos 179 consumido­res que responderam a essa per­gunta, 52% informaram ter sido de perfil verificado; 23%, de per­fil novo; 17%, de perfil indicado por influenciador e 8%, do perfil do próprio influenciador.

Entre as dicas para evitar problemas e golpes no ambiente virtual estão desconfiar de preço muito abaixo do mercado, ob­servar com atenção e conferir o endereço eletrônico do estabe­lecimento e buscar informações sobre o fornecedor: endereço, atividades realizadas, meios de comunicação, etc; guardar as mensagens relativas a oferta, descrição do produto, preço e formas de pagamento.

Não comprar de perfil que não tenha Cadastro nacional de Pessoa Jurídica (CNBPJ), ende­reço físico ou virtual (informa­ções necessárias para a localiza­ção do fornecedor), consultar a lista “evite esses sites” no site do Procon-SP, que divulga quais devem ser evitados.

Esses sites tiveram reclama­ções de consumidores, foram notificados, não responderam ou não foram encontrados e não fornecer dados, senhas, códigos, etc. Confira a lista de sites em ht­tps://sistemas.procon.sp.gov.br/ evitesite/list/evitesites.php.

O Procon-SP não pede informações do consumidor e não envia mensagens via whatsapp; o consumidor deve procurar a instituição pelos ca­nais oficiais, veja quais são aqui https://www.procon.sp.gov.br/ espaco-consumidor/. Os perfis oficiais são: @proconsp (face­book e instagram) e @procons­poficial (twitter); e o site é o https://www.procon.sp.gov.br.

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