Templo de las Tres Ventanas – Uma das vistas mais extraordinárias de Machu Picchu, esse templo a leste da praça principal é conhecido pelas três janelas (ventanas) que adornam um terreno retangular. Fica no setor sagrado da cidade, ao lado do Templo Principal, de frente para a montanha Putucusi, um dos Apus sagrados no entorno do Vale do Rio Urubamba. Construção característica da arquitetura inca, concebida com enormes blocos de pedra finamente talhados e encaixados à perfeição. As janelas representariam os três níveis em que os incas dividiam o mundo: o céu (vida espiritual), a terra (vida mundana) e o subterrâneo (vida interior). A construção está integrada ao Templo Principal, palco dos cultos mais importantes da época incaica.
Mausoleo Real – Nesse ponto de adoração e oferendas a deuses o explorador americano Hiram Bingham encontrou um grande número de múmias na época do descobrimento de Machu Picchu, em 1911. Localizado abaixo do Templo do Sol, o lugar guarda uma gruta decorada e pode ter sido cenário de tumbas incas. A múmia de Pachacútec, considerado o maior soberano inca, teria morado ali até ser removida para destino ainda hoje desconhecido, um dos enigmas que os arqueólogos tentam desvendar nos Andes.
Terrazas – Parte das terrazas (andenes) servia como área agrícola. Sua função mais importante, contudo, é dar suporte à cidade de Machu Picchu e prevenir a erosão do solo por meio de um engenhoso sistema de drenagem. Por isso, ocupam o entorno de toda a montanha onde está encastelada a cidadela, debruçada sobre o Vale do Rio Urubamba.
Plaza Principal – A Plaza Principal de Machu Picchu era o espaço público em que ocorriam as celebrações mais importantes no tempo dos incas. Acredita-se que ela estava ornamentada com ushnus (altares cerimoniais), como ocorria em outras cidades incaicas. Conta-se ainda que no centro da praça haveria uma pedra lavrada com inscrições, mas tal estrutura foi removida dali para que o helicóptero do rei da Espanha pudesse aterrissar, fato ocorrido em 1976. Desde então, nunca mais a puseram de volta ao seu lugar original, o que gera críticas e acaloradas discussões – há quem duvide e há quem defenda fervorosamente a história. No extremo norte da Plaza Principal fica uma pedra sagrada que reproduz um dos Apus que cercam a região do Vale do Rio Urubamba. Ali inicia-se a trilha rumo a Huayna Picchu. Hoje em dia está proibida a circulação de pessoas na praça. Apenas as llamas, que ali pastam, estão autorizadas a tocar seu solo sagrado.
Escadaria das fontes – Os incas canalizaram um manancial oriundo dos lençóis freáticos de dentro da montanha para abastecer Machu Picchu. Da saída de água original, criaram outras 16 fontes artificiais orientadas em diferentes direções, de modo a contemplar toda cidade. As áreas nobres recebiam fluxo contínuo de água e possuíam canais privativos de deságue.
Huayna Picchu – A Montanha Jovem, como é conhecida Huayna Picchu, é um dos principais símbolos locais. Desse pico a 300 metros da cidadela, o visitante tem uma ampla vista panorâmica de Machu Picchu, os típicos terraços incas e do Vale do Rio Urubamba. A trilha para a subida, que costuma durar duas horas, começa na praça principal da cidadela. O local, que também serve como cenário para shows, abriga um museu que conserva peças encontradas durante as escavações. Atualmente, é preciso reservar a subida ao topo de Wayna Picchu (em torno de R$ 100 por pessoa) por meio do site oficial www.machupicchu.gob.pe. A carga máxima permitida por dia é de 400 pessoas, divididas em turnos. Há dois horários disponíveis: das 7 às 8 horas e das 11 horas ao meio-dia.