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Primeiras lições desta triste guerra

Nossa solidariedade à Ucrânia e a todos aqueles que sofrem com os desdobramentos desta triste guerra. O que prevalece neste momen­to para os brasileiros, tenho certeza que é o senti­mento de defesa da paz. Queremos que o nosso país seja de fato protagonista nisso: que combata a guerra e defenda a paz veementemente.

Entretanto, algumas consequências oriun­das destes primeiros dias de combate nos devem fazer refletir sobre além de posiciona­mentos ideológicos; devemos ter em mente políticas públicas que visem minimamente a autossuficiência nacional, principalmente no nosso setor Agro. Temos agora, um exemplo gritante dessa dependência sistêmica de alguns itens. Atualmente, necessitamos quase que integralmente da importação de fertili­zantes. É necessário diversificar fontes, criar alternativas e multiplicar a exploração em nosso país, para assim garantirmos o abaste­cimento desses insumos de maneira local.

Ficou evidente também toda a instabi­lidade que provém do combustível fóssil. Com a guerra em andamento, o preço do barril de petróleo irá subir e isso terá graves consequências para a inflação, para a nossa economia de maneira geral. Mais do que nunca é momento para fortalecer o etanol, o biodiesel, e buscarmos fontes alternativas de energias, como a solar e a fotovoltaica, que vão criando mecanismos de combate às mudanças climáticas e de compromisso com as energias renováveis.

Lições para o Brasil, lições para o nosso futuro. Paz na Ucrânia.

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