Tribuna Ribeirão
DestaqueEconomia

Prévia do IPCA fecha em 0,11%

Alta de 0,11% registrada em janeiro pelo IPCA-15 foi a taxa mais baixa para o mês em toda a série histórica iniciada em 1994; sobe 4,50% em doze meses 

Preços das passagens aéreas aumentaram 10,25% em janeiro, fazendo o subitem exercer a maior pressão individual do IPCA-15, de 0,08 p.p. (Fernando Frazão/Agência Brasil)

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – prévia da inflação oficial no país – desacelerou de 0,34% em dezembro para 0,11% em janeiro, após alta de 0,62% em novembro e de 0,54% em outubro, informou nesta sexta-feira (24) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 
 
O IPCA-15 já havia registrado altas de 0,13% em setembro, 0,19% em agosto, de 0,30% em julho, 0,39% em junho, 0,44% em maio, 0,21% em abril e de 0,36% em março. Antes, disparou 0,78% em fevereiro, ante elevação de 0,31% em janeiro. 
 
A alta de 0,11% registrada em janeiro pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo foi a taxa mais baixa para o mês em toda a série histórica iniciada em 1994, quando foi implementado o Plano Real. Considerando todos os meses, o resultado foi o mais brando desde julho de 2023, quando houve recuo de 0,07%. 
 
Com o resultado anunciado nesta sexta-feira, o IPCA-15 acumulado e doze meses desacelerou pelo segundo mês consecutivo. Sobe 4,50% no período no limite do teto da meta do Banco Central, que é de 3% em 2025 , depois de fechar o ano passado em 4,71%. Era de 4,77% até novembro e de 3,71% até outubro. 
 
Os preços das passagens aéreas aumentaram 10,25% no país em janeiro, fazendo o subitem exercer a maior pressão individual, impacto de 0,08 ponto percentual sobre a inflação apurada no mês. Houve aumentos no tomate (17,12%) e dos combustíveis (0,67%). 
 
No ano passado, entre os nove grupos que integram o índice, o maior avanço de preços foi registrado por Alimentação e bebidas, de 8,00%, seguido por Educação (6,82%), Saúde e cuidados pessoais (6,03%), Transportes (2,32%), Habitação (3,44%), Despesas pessoais (5,12%), Comunicação (2,99%), Artigos de residência (0,83%) e Vestuário (2,25%). 
 
IPCA cheio Já a inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fechou o ano passado em 4,83%, contra 4,alta de 62% em 2023, elevação de 5,79% em 2022, aumento de 10,06% em 2021 e 4,52% em 2020 . A alta foi de 0,52% em dezembro, ante elevação de 0,39% em novembro. 
 
Grupos Oito dos nove grupos pesquisados pelo IBGE apresentaram alta em janeiro. As maiores influência vieram de Alimentos e bebidas, que subiram 1,06%, representando peso de 0,23 ponto percentual (p.p.) no índice. O efeito dos alimentos na inflação tem motivado discussões no governo.  
Os Transportes foram o segundo grupo com maior pressão no custo de vida, com expansão de 1,01% e peso de 0,21 p.p.  
 
Os demais grupos ficaram entre os 0,72% de Artigos de residência (impacto de 0,03 p.p.) e os 0,15% de Comunicação (0,01 ponto). Vestuário subiu 0,46% (peso de 0,02 ponto percentual), Saúde e cuidados pessoais avançou 0,64% (0,08 p.p.), Despesas pessoais saltaram 0,40% (0,04 ponto) e Educação teve alta de 0,25% (impacto de 0,01 p.p.) 
 
Alimentação O grupo Alimentação e bebidas teve uma elevação de 1,06% em janeiro, resultando numa contribuição de 0,23 ponto percentual para a taxa deste mês. A alta foi de 1,47% em dezembro e de 8,00% no ano passado. A alimentação no domicílio avançou 1,10% em janeiro.  
 
Houve aumentos no tomate (17,12%, peso de 0,03 ponto percentual) e no café moído (7,07%, impacto de 0,03 p.p.)). Por outro lado, as famílias pagaram menos pela batata-inglesa (-14,16%) e pelo leite longa vida (-2,81%). A alimentação fora do domicílio aumentou 0,93%. A refeição fora de casa subiu 0,96% (peso de 0,04 p.p.) e o lanche avançou 0,98%, de acordo com o IBGE. 
 
Transportes O grupo Transportes passou de elevação de 0,46% em dezembro para alta de 1,01% em janeiro, contribuição de 0,21 ponto percentual para a taxa do IPCA-15 deste mês. Em janeiro, os combustíveis subiram 0,67%. Houve aumentos nos preços do etanol (1,56%), do óleo diesel (1,10%), do gás veicular (1,04%) e da gasolina (0,53%).  
 
Os preços das passagens aéreas aumentaram 10,25% em janeiro, fazendo o subitem exercer a maior pressão individual, 0,08 ponto percentual. O ônibus urbano teve elevação de 0,46% por causa de reajustes em Belo Horizonte (MG – 9,52%), Rio de Janeiro (RJ – 9,30%), Salvador (BA – 7,69%), Recife )PE – 4,87%) e São Paulo (SP – 13,64%). 
 
Habitação – Os gastos das famílias brasileiras com Habitação passaram de uma redução de 1,32% em dezembro para um recuo de 3,43% em janeiro, uma contribuição negativa de 0,52 ponto percentual para o IPCA-15 deste mês. A energia elétrica residencial recuou 15,46% em janeiro, subitem de maior impacto negativo no índice do mês, -0,60 ponto percentual. 
 

 

Postagens relacionadas

Corpo é encontrado em ponto de consumo de drogas de RP

Luque

Empresa de Ribeirão Preto acusa golpe pela internet

William Teodoro

Câmara volta do recesso e define comissões

Redação 1

Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência no site. Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Privacidade. Aceitar Política de Privacidade