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Preocupação com o trânsito II

Em crônica recente (19 de agosto), neste espaço sabatino de nosso Tribuna, sob o título “Preocu­pação com o Trânsito”, tive a oportunidade de comentar a respeito da quantidade de acidentes produ­zidos por veículos automotivos que está ocorrendo, não apenas na nossa região de Ribeirão Preto, no entanto, praticamente em todas as cidades de médio porte para cima de nossa “Terra Brasilis”.

Ao que parece, a cada dia que passa a quantidade deles vem aumentando, a ponto de se transformar em uma verdadeira epidemia.

Fazendo uma reflexão a respeito, conclui não ser apenas a imprudência dos motoristas e motociclistas a causa de tais sinistros; então vejamos:

1- Os sistemas viários, os veículos automotores, o volume de tráfego, a psicologia de trân­sito e outros itens modificaram muito nestas últimas décadas em relação a anos passados, que foram o berço das leis que definem a forma pela qual os candidatos a motorista e motociclista são obrigados a seguir para retirarem suas cartas.

2- Particularmente em Ribeirão Preto, a quantidade de buracos e vazamentos no leito car­roçável das vias obriga, muita vez, o condutor do veículo a desviar bruscamente, o que pode causar acidentes.

3- Um aspecto pouco lembrado pelas autoridades é o tempo de permanência do sinal amarelo dos semáforos. É frequente o pequeno lapso de tempo entre a abertura do sinal amarelo e seu fechamento para a entrada do vermelho. O veículo que já estava iniciando a travessia do cruzamento quando o sinal amarelo se inicia, não pode parar e, antes de terminar o percurso, o sinal vermelho aparece, indicando àquele que está na outra parte do sistema que pode dar continuidade a seu trajeto. Caso não exista muita atenção, o aci­dente ocorre. É necessário estabelecer tempos certos para o sinal amarelo, principalmente em viasde circulação rápida e corredores rodoviários, inclusive tendo em vista a extensão do cruzamento a ser transposto.

4- Os atuais exames para a obtenção da carteira de motorista são praticamente os mesmos de décadas passadas e não acompanharam as mudanças ocorridas. Não ocorreram pratica­mente reciclagens, inclusive no exame teórico.

É importante lembrar que o pedestre também tem sua culpa em determinados acidentes por não cumprir os mais comezinhos princípios de segurança ao entrar no leito carroçável de nossas vias públicas.

Em Brasília, basta o pedestre fazer menção que pretende atravessar na faixa para pedestres que imediatamente os veículos de ambos os lados da via param. Tal comportamento foi con­seguido com a elaboração de multas automotivas.

Com a palavra, nossas autoridades de trânsito, e porque não também os condutores de toda sorte de veículos que circulam em nossas ruas e avenidas!

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