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Prefeitura emite ‘Ordem de Serviço’ para o Centro Administrativo

Futuro prefeito Ricardo Silva impetrou Ação Popular para tentar impedir a construção do equipamento; construtora responsável pela obra também foi incluída no processo (Reprodução)

Documento foi emitido em 25 de novembro e a construtora responsável pelas obras já iniciou intervenções no local como a realização do levantamento topográfico

A prefeitura de Ribeirão Preto confirmou nesta sexta-feira (6), que já emitiu a Ordem de Serviço (OS) das obras do Centro Administrativo a ser construído em um terreno no Jardim Independência, zona Norte da cidade. A área foi doada para o município pela Fundação Educandário de Ribeirão Preto.

O contrato com a empresa H2Obras Construções Ltda., no valor de R$ 173.497.592,89, foi assinado em 8 de outubro, e a OS foi emitida no último dia 25 de novembro.

Nesta sexta-feira, (6), o sócio diretor da Construtora, Humberto Tarcísio de Castro Júnior afirmou à reportagem do Tribuna Ribeirão que a empresa iniciou os trâmites para o início das obras e que também já foi feito o levantamento topográfico do local. Castro Junior disse ainda que os técnicos da empresa têm feito reuniões periódicas com o setor de fiscalização da Secretaria Municipal de Obras Públicas, para agilizar o início do canteiro de obras.

Nas reuniões, segundo ele, estão sendo levantadas, por exemplo, por onde passam as tubulações das redes de água e esgoto existentes no local para evitar problemas como, a destruição delas, durante os serviços.

O empresário afirmou que nos próximos dias quem passar pelo local onde será feito o Centro Administrativo, já poderá ver as primeiras intervenções no terreno. Disse também que 80% da equipe de trabalhadores do empreendimento já foi contratada.

Obra gerou polêmica entre atual e futura administração

Nesta sexta-feira, o prefeito eleito de Ribeirão Preto, Ricardo Silva (PSD) que toma posse no dia 1 de janeiro, afirmou que o atual prefeito Nogueira não respeitou o pedido que ele fez para que a assinatura não fosse feita pela atual administração. E que ela foi emitida quatro dias após o envio de um ofício (datado de 21 de novembro), solicitando que a decisão fosse deixada para a nova gestão.

O pedido formal do prefeito eleito foi encaminhado pelo coordenador do Gabinete de Transição, Augusto Martinez Perez, ao secretário de Governo, Antônio Dass Abboud, com o argumento de que investimentos desse porte devem ser decididos pela próxima administração responsável por sua execução.

“Um projeto deste tamanho, que impactará profundamente as decisões do futuro governo, precisa ser melhor avaliado. Iniciar uma obra deste porte no final de um mandato não é adequado”, frisou Ricardo Silva no documento.

Em entrevistas e em suas redes sociais, o prefeito eleito também enfatiza sua intenção de manter a sede da Prefeitura no Centro da cidade.

Segundo ele, a decisão da atual gestão ocorre em um cenário de cortes sistemáticos no orçamento para áreas essenciais como saúde, educação e infraestrutura para o exercício de 2025.

“Diante de números tão preocupantes, que comprometem diretamente os serviços públicos essenciais, é inadmissível aceitar que a obra do Centro Administrativo seja iniciada neste momento”, declarou Ricardo Silva. A reportagem do Tribuna Ribeirão tentou contato com a Prefeitura, mas ainda não havia recebido retorno até o fechamento desta publicação.

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