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Prefeitura cobra agilidade em obra da ponte do Royal Park

A nova ponte no Royal Park: obra realizada pela ASF Engenharia e Negócios já está na fase de concretagem da laje, etapa principal deste projeto (Alfredo Risk)

A reconstrução da ponte sobre o ribeirão Preto, na avenida Ubirajara de Souza Roxo, na Zona Sul de Ribeirão Preto, ganhou novo cronograma e deve terminar no início de abril, segundo a secretária municipal de Infraestrutura e de Obras Públicas, Juliana Ogawa. A via liga a Rodovia José Fregonesi (SP-328) ao Condomínio Royal Park e ao distrito de Bonfim Paulista.

A obra está atrasada. O governo Duarte Nogueira (PSDB) pretendia entregar a nova ponte em dezembro. Segundo a empresa ASF Engenharia e Negócios Ltda., as fortes e constantes chuvas que atingiram Ribeirão Preto no final do ano passado atrapalharam o andamento dos trabalhos e prejudicaram o cronograma.

Na última quarta-feira (15), a Secretaria de Obras Públicas promoveu reunião com a empresa para cobrar mais empenho e agilidade no trabalho. A gestão vem intensificando as revisões em todos os contratos, principalmente de obras, reavaliando prazos e reforçando as fiscalizações.

Durante a reunião, a empresa argumentou que os atrasos se devem a várias razões não previstas e, também, às fortes chuvas nos últimos meses. Contudo, comprometeu-se a aumentar a força de trabalho no canteiro de obras e apresentaram um novo cronograma de ações, com previsão de conclusão em abril de 2025.

“Queremos garantir que as obras em toda a cidade sejam executadas de forma correta, mas com agilidade e qualidade, minimizando os transtornos para toda a população, por isso estamos conversando com todas as empresas que estão executando obras públicas, intensificando as fiscalizações e dando todo o suporte necessário, para assegurar que os cronogramas sejam executados ou até adiantados”, afirma Juliana Ogawa.

A equipe técnica da Secretaria de Obras Públicas, formada por engenheiros capacitados, avaliou o novo cronograma como factível e está orientando os trabalhos para que obedeçam aos requisitos de durabilidade e segurança. A obra já está na fase de concretagem da laje, etapa principal deste projeto. Posteriormente, o trabalho entrará em fase final, com as obras de drenagem, pavimentação e sinalização.

Os serviços começaram no final de maio com a demolição do antigo equipamento.  Na época, a administração municipal chegou a anunciar que entregaria a nova ponte em no máximo quatro meses, entre setembro e outubro. Entretanto, no dia 3 de outubro, a Secretaria de Infraestrutura afirmou que os serviços seriam finalizados em dezembro do ano passado.

Pedestres reclamam que estão dividindo com os veículos a pista liberada, que passou a ter mão dupla de direção após a interdição. Dizem que o trecho ficou mais perigoso porque não tem calçada, nem local seguro para as pessoas que descem a pé para pegar o ônibus na rodovia.

O preço da obra sofreu novo reajuste em novembro, o segundo desde a assinatura do contrato. A ASF Engenharia e Negócios venceu a licitação ao apresentar a proposta de R$ 1.239.794,62, a ponte teve o primeiro aditamento em 4 de setembro deste ano, no valor de R$ 166.978,32, saltando para R$ 1.406.772,94, alta de 13,47%.

O segundo aditamento foi de R$ 90.041,58, aumento de 6,40% em relação ao preço cobrado pela construtora até setembro, custando agora R$ 1.496.814,53.
O valor atual é 20,73% superior ao de maio, quando o contrato foi assinado, acréscimo de R$ 257.019,91.

Porém, ainda é 37,35% inferior ao previsto no edital de licitação, de R$ 2.389.079,54. São 892.265,01 a menos. Quando a ordem de serviço foi expedida, a prefeitura divulgou que a economia havia sido de 48,11%, desconto de R$ 1.149.284,92.

Estudos técnicos no local demonstraram que os danos causados pelas chuvas exigiram profunda reforma estrutural. Houve infiltração nas laterais e, ao abrir para consertar os danos provocados pelas erosões, os técnicos descobriram uma trinca. A ponte foi interditada em abril de 2023.

A prefeitura diz que a empresa encontrou uma rocha no terreno, exigindo adequações nas estruturas das estacas de concreto. Essa interferência técnica motivou readequações no projeto original e emprego de máquinas apropriadas. A situação causa transtornos a moradores e motoristas.

A ponte paralela, que tinha mão única, agora tem sentido duplo de direção. As falhas foram causadas pelas fortes chuvas que atingiram Ribeirão Preto entre o final de 2022 e o começo doe 2023. A nova ponte está sendo construída no mesmo local da antiga.

Contará com novo sistema de captação de águas pluviais e um canal de concreto armado ligando as duas pontes, para conter a erosão. Terá vigas pré-moldadas e um vão com 12,6 metros de comprimento e 12 metros de largura, com volume total de 170m³ de concreto.

Terá duas faixas de rolamento de 4,775 metros e duas barreiras rígidas de 0,40m. Uma das pistas está interditada desde o final de 2022. A prefeitura chegou a divulgar, por meio da Secretaria Municipal de Obras Públicas, que a recuperação da ponte levaria seis meses contados a partir da data de interdição.

 

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