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Prefeito sanciona leis da iluminação

O prefeito Duarte Noguei­ra (PSDB) sancionou na quar­ta-feira, 15 de fevereiro, duas leis que tratam do setor de ilu­minação pública em Ribeirão Preto. Os projetos já haviam sido aprovados na Câmara de Vereadores, no dia 7 deste mês. A assinatura ocorreu no gabi­nete do tucano no Centro Ad­ministrativo Prefeito José de Magalhães, sede da prefeitura, ao lado do secretário de Go­verno, Antonio Daas Abboud.

As leis foram publicadas no Diário Oficial do Municí­pio (DOM) de anteontem. A número 3.156/2023 altera o sistema de cobrança da taxa pública de iluminação em Ribeirão Preto, a Contribui­ção para Custeio do Serviço de Iluminação Pública (CIP), a partir de janeiro de 2024. Atualmente, o usuário paga R$ 11,37 por mês e a nova proposta estabelece que o va­lor seja calculado a partir do consumo de cada imóvel.

As classes do consumidor são divididas em Residen­cial/Rural, Residencial Baixa Renda e Demais Classes, sen­do R$ 101,76 o valor máximo a ser pago, a partir do ano que vem. “O novo cálculo da CIP irá trazer benefícios e diminuição de pagamento para grande parte da popu­lação da cidade. Essa redu­ção atingirá 46% dos consu­midores de Ribeirão Preto”, explica Daas Abboud.

Para exemplificar, um consumidor da Classe Resi­dencial/Rural que consome de 151 a 200 quilowatts-hora (kWh) e atualmente paga a taxa fixa de R$ 11,37, irá pa­gar a partir do ano que vem o valor de R$ 8,83, uma dimi­nuição de mais de 22%. Tam­bém o consumidor Residen­cial Baixa Renda, gastando os mesmos 151 a 200 kWh, pagará R$ 4,42, ou seja, terá diminuição de mais de 61% no valor pago anteriormente.

Tabela
Uma tabela com os futuros valores calculados a partir do consumo e da classe de cada usuário foi anexada ao proje­to de lei e prevê isenção para quem consome até 50 qui­lowatts-hora (kWh). Passará a ser reajustado anualmente através de decreto publicado todo mês de dezembro para aplicação a partir de janeiro do ano seguinte, com base na variação acumulada do Índi­ce de Preços ao Consumidor (IPCA) ou índice que venha a substituí-lo.

A CPFL Paulista atende cerca de 325 mil clientes na cidade. Dados apresentados pela prefeitura apontam que, com a nova contribuição, 175 mil usuários podem ter des­conto ou não sofreriam gran­des reajustes. Cerca de 140 mil usuários teriam reajuste. No caso de consumidor resi­dencial com consumo de 900 (kWh), a contribuição subi­ria de R$ 11,37 – valor de ja­neiro – para R$ 50,68, alta de 345,7%, aporte de R$ 39,31.

PPP
Nogueira também sancio­nou a lei nº 3.157/2023, sobre a Parceria Público-Privada (PPP) da iluminação pública da cidade, que permitirá inves­timentos de aproximadamente R$ 100 milhões para o aprimo­ramento da qualidade dos ser­viços prestados à população, por meio de concessão à ini­ciativa privada. Franco Ferro decidiu votar favoravelmente.

A PPP da iluminação pú­blica permitirá a moderni­zação integral dos mais de 80 mil pontos do parque de iluminação pública da cida­de. Em 20 de dezembro, a Câmara de Vereadores havia rejeitado o projeto de lei do Executivo sobre o assunto.

A PPP prevê que a presta­ção dos serviços de ilumina­ção pública seja repassada à iniciativa privada por meio de licitação. Inclui instalação, me­lhoramento, desenvolvimento, modernização, expansão e ma­nutenção da rede municipal.

A prefeitura também po­derá incluir no escopo do con­trato de concessão outras ati­vidades essenciais à realização dos serviços. Poderá, ainda, ser exigida a realização de serviços que utilizem como suporte os bens integrantes da rede muni­cipal de iluminação pública.

Tecnologia
A lista traz câmeras, sen­sores e outros equipamen­tos tecnológicos que tenham como objetivo a melhoria da gestão municipal da qualidade de vida dos cidadãos e da se­gurança pública. A prefeitura justifica a necessidade da PPP porque permitirá a ampliação do serviço.

Diz que o serviço deverá ser ampliado onde for necessá­rio, com a instalação de lâmpa­das de LED e aplicação de no­vas tecnologias que garantirão uma iluminação mais eficiente – mais luz com consumo de energia inferior – e gestão in­teligente da rede.

O processo está sendo de­senvolvido pela prefeitura com assessoria técnica da Caixa Econômica Federal e apoio fi­nanceiro do Fundo de Apoio a Concessões e Parcerias. Os estudos ainda contam com o apoio técnico e financeiro da International Finance Corpo­ration (IFC) e Global Infras­tructure Facility vinculados ao Grupo Banco Mundial.

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