O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) informou nesta sexta-feira, 2 de agosto, que a Petrobras vai reduzir o preço do botijão de 13 quilos do gás liquefeito de petróleo (GLP) residencial entre 6,5% e 12%, e do GLP empresarial entre 11% e 17%, dependendo da localidade. A redução passa a valer a partir de segunda-feira, dia 5, diz a entidade, que foi comunicada ontem pelas empresas associadas sobre a redução.
De acordo com o sindicato, o ágio praticado pela Petrobras está em cerca de 31% em relação ao preço do mercado internacional, “o que vem pressionando ainda mais os custos de negócios que têm o GLP entre seus principais insumos, impactando de forma crucial empresas que operam com uso intensivo de GLP”, afirma o Sindigás em nota.
O botijão de 13 quilos do gás liquefeito de petróleo (GLP) vendido em Ribeirão Preto continua sendo o mais caro do estado de São Paulo – está no topo do ranking desde 30 de junho, há cinco semanas seguidas, depois permanecer um mês longe da incômoda liderança. O levantamento é da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), realizado em 108 municípios paulistas entre 28 de julho e 3 de agosto.
Ribeirão Preto havia aparecido no topo do ranking na primeira semana de junho, entre os dias 2 e 8, quando era negociado a R$ 82,43, em media, e depois oscilou entre o segundo, terceiro e quarto lugares. A boa notícia é que, de acordo com o estudo da ANP, atualmente o valor está abaixo de R$ 80 há 15 dias e o produto vendido na cidade custa, em média, R$ 79,71 (mínimo de R$ 70 e máximo de R$ 90)
Nesta semana, o GLP aumentou 1% em comparação com a anterior, quando o vasilhame de 13 quilos era revendido por R$ 78,90, acréscimo de R$ 0,81. Até dia 20, custava R$ 80,62. Os revendedores de Ribeirão Preto pagam R$ 58,45 pelo vasilhame de 13 quilos (piso de R$ 58 e teto de R$ 63). A variação chega a 36,4%, diferença de R$ 21,26. As 24 distribuidoras de gás da cidade vendem 3.300 unidades por dia para os comerciantes. A segunda colocada do ranking dos mais caros também é da região: São Carlos repassa o GLP por R$ 78,43 (mínimo de R$ 72,90 e máximo de R$ 89), ou cerca de 1,6% abaixo do preço médio do produto ribeirão-pretano, diferença de R$ 1,28.
O valor médio cobrado do consumidor em Ribeirão Preto (R$ 79,71) está R$ 25,85 acima do praticado em Cruzeiro, no Vale do Paraíba, de R$ 53,86 (piso de R$ 50 e teto de R$ 60), o produto mais barato do estado, variação de 49,3%. O último aumento foi anunciado em 5 de maio pela Petrobras. A estatal autorizou reajuste entre 3,3% a 3,6%, dependendo do polo de suprimento, percentual que foi repassado ao consumidor. No início de fevereiro subiu entre 0,5% a 1,4%. Antes, a última correção anunciada para o produto, que tem ajustes trimestrais, ocorreu em 6 de novembro de 2018.