A Petrobras comunicou às distribuidoras de gás liquefeito de petróleo (GLP) que o preço do produto vendido em botijões de até 13 quilos, popularmente conhecidos como gás de cozinha, vai ser reajustado a partir da meia-noite deste domingo, 5 de maio. O reajuste vai oscilar de 3,3% a 3,6%, dependendo do polo de suprimento, e será repassado ao consumidor.
Pelos cálculos do Sindicato Nacional das Indústrias Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás), “o valor do GLP empresarial está 19,5% acima do GLP para embalagens de até 13 quilos”, acrescenta em nota oficial. O último reajuste do gás residencial ocorreu no início de fevereiro – subiu entre 0,5% a 1,4%, dependendo do polo de suprimento, e passou de R$ 0,25 por vasilhame.
Antes, a última correção anunciada para o produto, que tem ajustes trimestrais, havia ocorrido em 6 de novembro de 2018. Segundo levantamento da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), realizado em 108 municípios paulistas a entre 21 e 27 de abril – o desta semana não foi divulgado por causa do feriado do Dia do Trabalho –, Ribeirão Preto tem o segundo botijão mais caro do estado, depois de liderar o ranking várias vezes.
De acordo com a reguladora, o gás de cozinha na cidade custa, em média, R$ 78,57 (mínimo de R$ 68 e máximo de R$ 90), contra R$ 84,33 da semana anterior – quando era o mais caro do estado –, queda de 6,83% e desconto de R$ 5,76. Os revendedores de Ribeirão Preto pagam R$ 54,80 pelo vasilhame de 13 quilos. A variação chega a 43,3%, diferença de R$ 23,77. As 24 distribuidoras de gás da cidade vendem 3.300 unidades por dia para os comerciantes.
O botijão chegou a custar R$ 88 durante a greve dos caminhoneiros, em maio do ano passado, segundo a agência reguladora. O valor médio cobrado do consumidor em Ribeirão Preto (R$ 78,57) está R$ 25,28 acima do praticado em Olímpia, de R$ 53,29 (piso de R$ 50 e teto de R$ 60), o produto mais barato do estado, variação de 47,4%. A primeira colocada do ranking dos mais caros é São Caetano do Sul, que vende o GLP por R$ 79,65, ou 1,4% acima do preço do produto ribeirão-pretano, diferença de R$ 1,08.